A história do American Pit Bull Terrier tem a mesma raiz da doAmerican Staffordshire Terrier, sendo comum a afirmação de que se trata de um mesmo cão que seguiu caminhos diferentes a partir do desenvolvimento da cinofilia que trouxe um novo foco para a criação de cães: as exposições de conformação. Foi este enfoque que traçou os rumos da posterior divisão das duas raças, colocando de um lado os criadores que buscavam um maior aprimoramento da beleza e estrutura física dos cães e ao mesmo tempo uma diminuição da agressividade dos cães e que trabalharam para o surgimento do o American Staffordshire Terrier e, de outro os criadores que procuravam cães que fossem valorizados por características essenciais a um bom lutador: coragem, agressividade, resistência, capacidade de lutar e morder.


O Pit Bull é um cão extremamente forte e resistente, ágil e determinado. Muito fiel ao seu dono e às pessoas da casa, é um cão que aprende com relativa facilidade mas que, como bom membro da família dos Terriers pode ser bem teimoso.
Apesar de se caracterizar pela valentia e pela determinação, o Pit Bull não deve ser agressivo com as pessoas da casa e mesmo com estranhos deve se mostrar calmo e equilibrado caso não haja ameaça real ao seu dono.

Já o convívio com outros cães, inclusive os da própria raça, é quase impossível, mesmo que hajam variações de acordo com as linhagens envolvidas. De maneira geral considera-se viável manter 2 pits juntos desde que seja de sexo diferente e que, de preferência, convivam desde cedo.

De maneira geral, são cães bastante dominantes – provável herança do seu ancestral inglês – e por essa razão devem ter donos muito experientes e, sobretudo, responsáveis. Aulas de adestramento são fundamentais para que o proprietário tenha um cão equilibrado e, principalmente, controlável. Não se deve esquecer da influência fundamental do ambiente sobre o cão: na grande maioria das vezes a culpa de um cão ser agressivo é justamente do proprietário que não soube se impor e educar o cão.
São bastante tolerantes com crianças, mas até em função de seu porte físico, não devem ser deixados sem supervisão uma vez que durante as brincadeiras podem vir a derrubá-las.

Como todo terrier, os Pits devem ser estimulados à obediência desde cedo, caso contrário podem desenvolver um traço forte de personalidade dominante e sair do controle do dono. Também é fundamental que se promova a socialização do filhote não apenas com pessoas diferentes como também com outros cães.
O adestramento básico de obediência é quase obrigatório

Como os adultos, os filhotes são muito resistentes e cheios de disposição. No entanto, é importantíssimo que o cão tenha um desenvolvimento adequado do ponto de vista de exercícios compatíveis com sua idade. É fundamental que o proprietário evite sobrecargas de exercícios e, naturalmente, não faça uso de substâncias anabolizantes que podem comprometer o desenvolvimento do filhote além de comprometer suas funções hepáticas e renais. Um cão musculado não nasce da noite para o dia e o trabalho envolve um programa bem estruturado de exercícios de preferência com acompanhamento de veterinários.

O Pit Bull não é um cão que preocupe muito seus donos com relação à sua saúde. Além de seu pelo curto exigir poucos cuidados para se manter limpo, não há registros de problemas específicos da raça.
Como todas as raças de crescimento rápido e forte musculatura, pode apresentar displasia coxo-femural. Caso vá adquirir um filhote, dê preferência aos criadores que façam controle de displasia dos pais e que tenham sido aprovados pelas radiografias.
fonte: http://www.dogtimes.com.br/pitbull.htm
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