Pequinês
Conta a lenda que o Pequinês surgiu como o resultado do amor impossível de um leão por uma minúscula macaca. A história diz que, desesperado de amor, o leão foi pedir conselhos ao deus Hai Ho, que diante do desespero do leão ofereceu uma solução: se ele estivesse de acordo em sacrificar o seu tamanho em nome do amor à macaca, teria ajuda divina. O leão concordou de imediato e assim teria nascido o pequinês: com o tamanho, inteligência e doçura da mãe e a coragem e dignidade do pai.
Além da lenda, o que se sabe sobre a origem pequinês é que a raça teve sua origem na China, há mais de 4 mil anos, mas foi com a introdução do Budismo, no século II, que a raça ganhou o status de cão sagrado, simbolizando o “leão de Buda”. Nesta época, como cão sagrado, o Pequinês vivia em completo isolamento na Cidade Proibida e os registros de nascimentos eram organizados pelos monges no Livro Imperial dos Cães.
A chegada dos Pequineses no Ocidente foi resultado do saque feito ao Palácio Imperial em Pequim pelas forças britânicas em 1860, quando muitos membros da realeza chinesa preferiram matar seus Pequineses a vê-los nas mãos de estrangeiros. Por isso, durante a aproximação das tropas inglesas, eles mataram quase todos os cães, antes de cometer suicídio.
Dos cinco animais sobreviventes encontrados pelos ingleses, todos de cores diferentes, o de duas cores (castanho e branco) foi presenteado à Rainha Victória no retorno à Inglaterra.
O primeiro padrão da raça foi redigido em 1898 e o primeiro clube da raça foi fundado na Inglaterra em 1904.
No Brasil, na década de 60
Personalidade
Uma das principais características do temperamento do pequinês é sua ‘altivez’. É um cão muito independente e que vai exigir de seu dono uma boa dose de paciência e firmeza. Talvez essa seja a característica que explique porque, segundo a classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, a raça ocupa apenas a 73a posição.
Até em função de seu passado como ‘guardião de Buda’, são excelentes cães de alarme. Com os deconhecidos, pode demonstrar uma indiferença profunda e muitas vezes igoram completamente as pessoas que não fazem parte de seu cotidiano. Muitos fãs da raça acreditam que seja o Pequinês o cachorro que tem o comportamento mais parecido com o dos gatos.
Por seu tamanho e estrutura física não é um cão que precisa (ou deva) fazer exercício em excesso.
O Pequinês possui uma grande variedade física, uma vez que todas as cores e marcações são permitidas exceto o albino e fígado. Os particolores devem ter as marcações bem distribuídas..
A sua pelagem é dupla com pêlo longo, liso e um pouco rústico. A juba deve ocupar o espaço ao redor dos ombros e em torno do pescoço. Seu subpêlo é bem espesso e deve ser cuidadosamente seco quando tomar banho, evitando assim o acúmulo de umidade.
Valente e destemido, o Pequinês é um cão que dificilmente se acanha diante de um cão maior. Por isso, é conveniente socializá-lo desde filhote para que possa conviver bem com outros animais.
Seu temperamento às vezes distante não recomenda-o como cão de companhia para crianças, que podem machucá-lo ou irritá-lo com suas brincadeiras mais desajeitadas.
Um dos principais cuidados que o dono deve ter com o pequinês diz respeito ao calor. Como os cães tem uma pelagem abundante e devido à sua estrutura física peculiar, não se adaptam bem à climas muito quentes.
Outro ponto fraco da raça são os olhos. Como os olhos do pequinês são proeminentes ficam muito expostos e por isso os cuidados devem ser redobrados.
Problemas de coluna também são freqüentes. Para evitá-los, o melhor é adotar medidas preventivas, como desencorajá-los a pular grandes alturas ou mesmo evitar que suba escadas freqüentemente. Um dos piores males que atingem a raça é a compressão medular, ou síndrome do Dachshund, que tem como conseqüência a paralisia completa dos membros posteriores.
http://www.dogtimes.com.br/pequines.htm
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Floquinho
Floquinho
Floquinho
Floquinho é o misterioso animal de estimação do Cebolinha. Com uma pelagem super-original, espalha a dúvida por onde passa: Está indo ou andando de costas? De que lado é o focinho? É um cachorro, mesmo?
Então, esse misterioso animal é um cachorro da raça Lhasa Apso, dócil e bastante peludo!
Floquinho
Floquinho é o misterioso animal de estimação do Cebolinha. Com uma pelagem super-original, espalha a dúvida por onde passa: Está indo ou andando de costas? De que lado é o focinho? É um cachorro, mesmo?
Então, esse misterioso animal é um cachorro da raça Lhasa Apso, dócil e bastante peludo!
101 Dálmatas…
101 Dálmatas…
Os 101 Dálmatas - 101 Dalmatians
Em Londres, um projetista de videogames (Jeff Daniels) e uma designer de modas (Joely Richardson) se conhecem e rapidamente se casam. Mas na verdade foi um duplo casamento, pois ambos tinham dálmatas e logo 15 filhotes nascem. Logo depois, uma excêntrica e malévola estilista de moda (Glenn Close), para quem a dona dos cachorrinhos trabalha, oferece sete mil e quinhentas libras por toda a ninhada. Mas, como os donos se recusam a vender, ela ordena a dois bandidos que seqüestrem os animais, ficando com 99 filhotes que planeja matar rapidamente, pois a pele ainda é macia e servirá para fazer um grande casaco. No entanto, os pais das crias roubadas são ajudados por outros cães, que localizam onde os filhotes estão presos e uma corrida contra o tempo se inicia, para poder salvá-los…A genealogia precisa do Dálmata continua desconhecida. Alguns entusiastas reivindicam evidências de que tenha se originado no Egito antigo onde aparece em imagens sobre as tumbas dos faraós. Outros defendem que tenha surgido na Dalmácia, região da Iugoslávia, afirmando que o nome da raça advém do nome da região.
Os 101 Dálmatas - 101 Dalmatians
Em Londres, um projetista de videogames (Jeff Daniels) e uma designer de modas (Joely Richardson) se conhecem e rapidamente se casam. Mas na verdade foi um duplo casamento, pois ambos tinham dálmatas e logo 15 filhotes nascem. Logo depois, uma excêntrica e malévola estilista de moda (Glenn Close), para quem a dona dos cachorrinhos trabalha, oferece sete mil e quinhentas libras por toda a ninhada. Mas, como os donos se recusam a vender, ela ordena a dois bandidos que seqüestrem os animais, ficando com 99 filhotes que planeja matar rapidamente, pois a pele ainda é macia e servirá para fazer um grande casaco. No entanto, os pais das crias roubadas são ajudados por outros cães, que localizam onde os filhotes estão presos e uma corrida contra o tempo se inicia, para poder salvá-los…A genealogia precisa do Dálmata continua desconhecida. Alguns entusiastas reivindicam evidências de que tenha se originado no Egito antigo onde aparece em imagens sobre as tumbas dos faraós. Outros defendem que tenha surgido na Dalmácia, região da Iugoslávia, afirmando que o nome da raça advém do nome da região.
A Dama e o Vagabundo
A Dama e o Vagabundo
A DAMA E O VAGABUNDO (Lady and the Tramp) é o primeiro longa-metragem de WALT DISNEY que conta a história de uma cachorrinha da raça Cocker Spaniel chamada Lady que se sente abandonada pelos seus donos quando eles têm um bebê e acaba se envolvendo com um cachorro de rua conhecido como Vagabundo.
A DAMA E O VAGABUNDO (Lady and the Tramp) foi sucesso de bilheteria nos cinemas e um fenômeno quando lançado em vídeo: Foram mais de 3 milhões de cópias vendidas.
Uma continuação produzida diretamente para o vídeo chamada A DAMA E O VAGABUNDO II: AS AVENTURAS DE BANZÉ foi lançada em 2001, tendo o travesso filhote de Lady e Vagabundo como o protagonista da história.
. VAGABUNDO foi inspirado em um cãozinho retirado da carrocinha pelos produtores de WALT DISNEY.
. Segundo diz a lenda, a cena de abertura do filme, em que Jim Querido presenteia Lady embrulhada numa caixa de chapéu para sua mulher, foi inspirada num acontecimento real na vida de WALT DISNEY.
. O filme é contado totalmente do ponto de vista de um cachorro. Por essa razão os rostos dos humanos são raramente mostrados e na maioria das vezes tudo o que vemos são os seus pés. Além disso, os donos de Lady são tratados pelo chamamento de Querido e Querida.
http://www.euqueroumfilhote.com.br/Classificados.asp?Action=ExibeAnuncio&Categoria=19&Anuncio=126
A DAMA E O VAGABUNDO (Lady and the Tramp) é o primeiro longa-metragem de WALT DISNEY que conta a história de uma cachorrinha da raça Cocker Spaniel chamada Lady que se sente abandonada pelos seus donos quando eles têm um bebê e acaba se envolvendo com um cachorro de rua conhecido como Vagabundo.
A DAMA E O VAGABUNDO (Lady and the Tramp) foi sucesso de bilheteria nos cinemas e um fenômeno quando lançado em vídeo: Foram mais de 3 milhões de cópias vendidas.
Uma continuação produzida diretamente para o vídeo chamada A DAMA E O VAGABUNDO II: AS AVENTURAS DE BANZÉ foi lançada em 2001, tendo o travesso filhote de Lady e Vagabundo como o protagonista da história.
. VAGABUNDO foi inspirado em um cãozinho retirado da carrocinha pelos produtores de WALT DISNEY.
. Segundo diz a lenda, a cena de abertura do filme, em que Jim Querido presenteia Lady embrulhada numa caixa de chapéu para sua mulher, foi inspirada num acontecimento real na vida de WALT DISNEY.
. O filme é contado totalmente do ponto de vista de um cachorro. Por essa razão os rostos dos humanos são raramente mostrados e na maioria das vezes tudo o que vemos são os seus pés. Além disso, os donos de Lady são tratados pelo chamamento de Querido e Querida.
http://www.euqueroumfilhote.com.br/Classificados.asp?Action=ExibeAnuncio&Categoria=19&Anuncio=126
Bidu
Bidu
Que criança brasileira não adorava e adora ler um gibi da Turma da Mônica? O mascote do Franjinha, o cão Bidu foi baseado na raçaS Schnauzer cujo cães são ageis, valentes e de personalidade forte!
http://curiososemserie.blogspot.com/2011/06/desenhos-de-cachorros-famosos.html
Que criança brasileira não adorava e adora ler um gibi da Turma da Mônica? O mascote do Franjinha, o cão Bidu foi baseado na raçaS Schnauzer cujo cães são ageis, valentes e de personalidade forte!
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Adestramento parte 9: Xixi e Cocô no lugar certo
Adestramento parte 9: Xixi e Cocô no lugar certo
Xixi e Cocô no lugar certo
Ensinar um filhote a fazer xixi e cocô no lugar certo não é difícil, mas requer paciência. Ao contrário dos gatos, os cães não nascem sabendo onde devem fazer xixi e cocô. Portanto precisamos ensiná-los de forma bastante clara. Esta é a primeira regra que se deve ensinar ao filhote.
Se o seu caso é de um filhote que acabou de chegar na sua casa, a coisa é bem simples. Os filhotes, principalmente as fêmeas, costumam “anunciar” que vão fazer xixi ou cocô: elas param de perna aberta, balançam a bundinha, e começam a agachar. Neste momento pegue-o no colo, e leve-o ao lugar certo. Como ele ainda não tem controle, começará a fazer o xixi (ou cocô) assim que você colocá-lo no chão. Então faça a maior festa para seu filhote! Elogie-o, dê um petisco, etc. Faça tudo isso enquanto ele estiver fazendo o xixi. Desta forma, ele irá saber que quando faz o xixi ou o cocô naquele lugar, você fica feliz.
Se ele voltar a fazer xixi no lugar errado, brigue com ele, pegue-o no colo, e leve-o de novo ao lugar certo. Então volte a elogiá-lo. Assim fica bem claro o CERTO e o ERRADO. Não vai demorar muito para ele ir sozinho ao local certo para fazer xixi ou cocô. Tome o cuidado de escolher como banheiro dele um local de fácil acesso, que não tenham portas no caminho, etc.
Este treinamento vai exigir de você, pelo menos inicialmente, uma vigilância constante. Por esta razão, quando você não puder ficar de olho no seu filhote, deixe-o restrito a uma área da sua casa (ou apartamento) que englobe o banheiro dele. Em apartamentos, o melhor é deixá-lo restrito à área de serviço e, se for preciso, forre toda a área com bastante jornal. Com o tempo, vá colocando jornal numa área cada vez menor. Outra opção que tem se mostrado muito eficiente é o uso de tapetes higiênicos.
Se seu cão já fez 4 meses e ainda não aprendeu onde deve fazer xixi ou cocô, então este treinamento será mais trabalhoso. Isto porque ele já elegeu lugares onde ele faz xixi e cocô, e provavelmente você não concordou com os locais que ele escolheu; e ele já tem controle urinário, o que faz com que o treinamento que descrevo acima não funcione, já que assim que você pegá-lo no colo, ele irá segurar o xixi até que possa voltar ao local que ele acredita ser o certo. Para resolver este problema você terá que comprar um repelente de cães (interno se for dentro de casa, ou externo se for no quintal) e passar no local onde ele costuma fazer o xixi e o cocô. Este repelente tem um cheiro ruim, o que fará com que ele não chegue perto deste local.
O mais fácil, e eficiente, nestes casos é ensinar o seu cão a começar a fazer xixi e cocô na rua. Desde que ele já tenha tomado todas as vacinas, e tenha sido liberado pelo veterinário para sair. Neste caso, você terá que sair com seu cão na rua várias vezes por dia no começo, podendo diminuir o número de vezes diárias conforme os dias forem passando. O mais indicado para o começo do treinamento é sair logo que ele acordar, depois das refeições, depois de beber água, e antes de dormir. Tome também o cuidado de não deixar ração à disposição dele o dia inteiro, pois isso pode fazer com que o funcionamento do intestino fique muito desregulado Para fazer este treinamento você precisará de alguns biscoitos caninos, um Pipi Dog, e um saquinho de supermercado.
Saia com seu cão na rua, e espirre um pouco do Pipi Dog num poste, ou árvore, e deixe-o cheirar por algum tempo. Ao sentir o cheiro do Pipi Dog, ele provavelmente terá também vontade de fazer xixi. Mas isto não é imediato, pode levar vários minutos, portanto não tenha pressa. Continue andando com seu filhote até que ele comece a fazer xixi. Então faça muita festa para ele, e dê um biscoito enquanto ele estiver fazendo o xixi. Isto fará com que ele saiba que fazer xixi na rua é bom! Deixa você feliz, ao contrário de quando ele faz no seu tapete.
Se você respeitar os horários indicados acima para sair com seu cão na rua, é provável que ele faça cocô também. Neste caso também faça muitos elogios a ele e dê um petisco enquanto ele estiver fazendo cocô. Depois recolha o cocô, com o saquinho de supermercado que você trouxe de casa, e jogue-o na lata de lixo mais próxima. Lembre-se: calçada não é banheiro de cachorro! Nada mais chato do que pisar em cocô de cachorro na rua!
É importante salientar que seu cão pode levar algum tempo entre a vontade de fazer xixi, e a de fazer cocô, portanto não tenha pressa! Comece este treinamento quando você tiver bastante tempo para dedicar a seu cão. Conforme os dias forem passando, seu cão já irá associar a saída para a rua, ao xixi e ao cocô, e este tempo ficará cada vez menor.
Dicas:
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
http://www.dogtimes.com.br/xixi.htm
Xixi e Cocô no lugar certo
Ensinar um filhote a fazer xixi e cocô no lugar certo não é difícil, mas requer paciência. Ao contrário dos gatos, os cães não nascem sabendo onde devem fazer xixi e cocô. Portanto precisamos ensiná-los de forma bastante clara. Esta é a primeira regra que se deve ensinar ao filhote.
Se o seu caso é de um filhote que acabou de chegar na sua casa, a coisa é bem simples. Os filhotes, principalmente as fêmeas, costumam “anunciar” que vão fazer xixi ou cocô: elas param de perna aberta, balançam a bundinha, e começam a agachar. Neste momento pegue-o no colo, e leve-o ao lugar certo. Como ele ainda não tem controle, começará a fazer o xixi (ou cocô) assim que você colocá-lo no chão. Então faça a maior festa para seu filhote! Elogie-o, dê um petisco, etc. Faça tudo isso enquanto ele estiver fazendo o xixi. Desta forma, ele irá saber que quando faz o xixi ou o cocô naquele lugar, você fica feliz.
Se ele voltar a fazer xixi no lugar errado, brigue com ele, pegue-o no colo, e leve-o de novo ao lugar certo. Então volte a elogiá-lo. Assim fica bem claro o CERTO e o ERRADO. Não vai demorar muito para ele ir sozinho ao local certo para fazer xixi ou cocô. Tome o cuidado de escolher como banheiro dele um local de fácil acesso, que não tenham portas no caminho, etc.
Este treinamento vai exigir de você, pelo menos inicialmente, uma vigilância constante. Por esta razão, quando você não puder ficar de olho no seu filhote, deixe-o restrito a uma área da sua casa (ou apartamento) que englobe o banheiro dele. Em apartamentos, o melhor é deixá-lo restrito à área de serviço e, se for preciso, forre toda a área com bastante jornal. Com o tempo, vá colocando jornal numa área cada vez menor. Outra opção que tem se mostrado muito eficiente é o uso de tapetes higiênicos.
Se seu cão já fez 4 meses e ainda não aprendeu onde deve fazer xixi ou cocô, então este treinamento será mais trabalhoso. Isto porque ele já elegeu lugares onde ele faz xixi e cocô, e provavelmente você não concordou com os locais que ele escolheu; e ele já tem controle urinário, o que faz com que o treinamento que descrevo acima não funcione, já que assim que você pegá-lo no colo, ele irá segurar o xixi até que possa voltar ao local que ele acredita ser o certo. Para resolver este problema você terá que comprar um repelente de cães (interno se for dentro de casa, ou externo se for no quintal) e passar no local onde ele costuma fazer o xixi e o cocô. Este repelente tem um cheiro ruim, o que fará com que ele não chegue perto deste local.
O mais fácil, e eficiente, nestes casos é ensinar o seu cão a começar a fazer xixi e cocô na rua. Desde que ele já tenha tomado todas as vacinas, e tenha sido liberado pelo veterinário para sair. Neste caso, você terá que sair com seu cão na rua várias vezes por dia no começo, podendo diminuir o número de vezes diárias conforme os dias forem passando. O mais indicado para o começo do treinamento é sair logo que ele acordar, depois das refeições, depois de beber água, e antes de dormir. Tome também o cuidado de não deixar ração à disposição dele o dia inteiro, pois isso pode fazer com que o funcionamento do intestino fique muito desregulado Para fazer este treinamento você precisará de alguns biscoitos caninos, um Pipi Dog, e um saquinho de supermercado.
Saia com seu cão na rua, e espirre um pouco do Pipi Dog num poste, ou árvore, e deixe-o cheirar por algum tempo. Ao sentir o cheiro do Pipi Dog, ele provavelmente terá também vontade de fazer xixi. Mas isto não é imediato, pode levar vários minutos, portanto não tenha pressa. Continue andando com seu filhote até que ele comece a fazer xixi. Então faça muita festa para ele, e dê um biscoito enquanto ele estiver fazendo o xixi. Isto fará com que ele saiba que fazer xixi na rua é bom! Deixa você feliz, ao contrário de quando ele faz no seu tapete.
Se você respeitar os horários indicados acima para sair com seu cão na rua, é provável que ele faça cocô também. Neste caso também faça muitos elogios a ele e dê um petisco enquanto ele estiver fazendo cocô. Depois recolha o cocô, com o saquinho de supermercado que você trouxe de casa, e jogue-o na lata de lixo mais próxima. Lembre-se: calçada não é banheiro de cachorro! Nada mais chato do que pisar em cocô de cachorro na rua!
É importante salientar que seu cão pode levar algum tempo entre a vontade de fazer xixi, e a de fazer cocô, portanto não tenha pressa! Comece este treinamento quando você tiver bastante tempo para dedicar a seu cão. Conforme os dias forem passando, seu cão já irá associar a saída para a rua, ao xixi e ao cocô, e este tempo ficará cada vez menor.
Dicas:
- Alguns cães de raças menores costumam demorar mais para acertar o lugar certo de fazer xixi ou cocô, pois demoram mais para ter o controle urinário. Portanto tenha paciência.
- Quanto mais cedo você ensinar o local certo ao seu filhote, mais fácil será o aprendizado.
- Estes treinamentos devem ser feitos com a maior freqüência possível. Fazer uma ou duas vezes e desistir é o mesmo que não fazer nada.
- Alguns filhotes fazem xixi quando os donos chegam em casa, por ficarem muito excitados. O melhor nestes casos é ignorar o filhote até que ele se acalme, então dê atenção a ele.
- Cães muito submissos fazem xixi ao se sentirem intimidados pelos donos, ou mesmo por estranhos. O melhor neste caso é tratar do filhote com muita delicadeza, para que ele não se sinta intimidado. Brigar com ele só piora as coisas.
- Machos adultos e adolescentes fazem xixi em vários lugares da casa para marcar o território como seu. Normalmente o macho levanta a perna antes de marcar o território, o que torna mais fácil antecipar o xixi. Neste caso o indicado é limitar a presença do cão aos momentos em que ele pode ser vigiado. E reprimi-lo assim que ele começar a levantar a perna. Outra medida eficiente é usar o repelente interno para cães nos lugares onde ele costuma fazer a marcação.
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
http://www.dogtimes.com.br/xixi.htm
Scooby Doo: o Dogue Alemão que vem divertindo gerações!!
Scooby Doo: o Dogue Alemão que vem divertindo gerações!!
Scooby Doo: o Dogue Alemão que vem divertindo gerações!!
Famoso por suas trapalhadas, por comer muito e, principalmente, por ser muito medroso, Scooby Doo, é um dos cães mais famosos do mundo. Criado pela dupla de cartunistas Hanna & Barbera, o desenho estreou em 1969, mas ganhou notoriedade nos anos 90, quando voltou a ser exibido pelo canal pago Cartoon Network.
Divertindo e entretendo várias gerações, a fórmula da turma de amigos que trabalham juntos como detetives atrapalhados, mas que sempre descobrem o mistério no final da história, fez sucesso. Scooby Doo e sua turma ganharam, também nos anos 90, uma nova série, na qual todos os personagens são crianças que sonham ser detetives, sempre envolvidos nas situações
mais inusitadas.
Scooby Doo é um cão da raça Dogue Alemão que possui características humanas. Muito falante, Scooby sabe agradar a criançada com seu jeito meigo, carinhoso e, principalmente, muito sensível. Seu amigo inseparável, o Salsicha, o acompanha em todas as aventuras.
Ao longo desses anos de fama, Scooby Doo sempre esteve envolvido nas situações mais aterrorizantes, como visitas a casas mal-assombradas, túneis em forma de labirinto, portas secretas, múmias, ladrões, mula-sem-cabeça, caveiras flutuando, tudo sempre muito assustador. Mas, na verdade, quase sempre o “fantasma” da história não passa de um enorme e mal-encarado mordomo, da mesma forma que o “monstro da lagoa negra” pode ser o dono de uma fazenda que deseja expulsar os invasores de suas terras.
Devido a sua grande fama, começou a ser filmado em 2001 na Austrália, um longa-metragem com os famosos personagens do desenho animado. O filme não será de animação e trará atores interpretando Dafne, Velma, Fred, o sempre faminto Salsicha e, claro, o simpático cachorro Scooby Doo.
Além do filme que está para ser rodado, Scooby está em um novo videogame, no qual, ao contrário do que todos imaginavam, o grande astro é o Salsicha. O jogo se passa numa enorme casa mal- assombrada, onde todos os movimentos são feitos pelo parceiro do Scooby Doo. O cão medroso aparece em alguns momentos, ou para comemorar a passagem de fase ou quando o Salsicha diz a famosa frase: “Scooby, onde está você?”. Mesmo assim, a fita agradou aos fãs apaixonados desse cão super-amigo.
Dogue Alemão - A origem da raça que inspirou a criação de Scooby Doo é bastante remota. O Dogue Alemão foi apresentado pela primeira vez numa exposição em 1863, em Hamburgo. No Brasil, sua presença também é bastante antiga, tendo sido retratado aos pés de D. João VI, numa pintura da época. De origem alemã, ele foi usado nas escoltas de cavalgadas e na caça.
Esse cão, assim como no desenho, apresenta características importantes para um bom companheiro e reúne, em sua nobreza, uma constituição grande, forte e bem estruturada. Seu comportamento é amistoso. Ele é carinhoso e, principalmente, apegado a seus donos, em especial às crianças. Além disso, é considerado um excelente cão de guarda.
Com todas essas características, seu porte impõe respeito. Apesar disso, é paciente e equilibrado e, em geral, não possui problemas de saúde. Sua alimentação não é especial, mas necessita cerca de 600 a 800 gramas de ração por dia.
O Dogue Alemão cresce até um ano e meio e as fêmeas entram no primeiro cio após um ano de vida. De acordo com criadores e veterinários, a primeira cria é aconselhável somente após o terceiro cio, ou seja, com aproximadamente um ano e meio de vida.
http://www.petfriends.com.br/pet_kids/famosos_scoobydoo.htm
Scooby Doo: o Dogue Alemão que vem divertindo gerações!!
Famoso por suas trapalhadas, por comer muito e, principalmente, por ser muito medroso, Scooby Doo, é um dos cães mais famosos do mundo. Criado pela dupla de cartunistas Hanna & Barbera, o desenho estreou em 1969, mas ganhou notoriedade nos anos 90, quando voltou a ser exibido pelo canal pago Cartoon Network.
Divertindo e entretendo várias gerações, a fórmula da turma de amigos que trabalham juntos como detetives atrapalhados, mas que sempre descobrem o mistério no final da história, fez sucesso. Scooby Doo e sua turma ganharam, também nos anos 90, uma nova série, na qual todos os personagens são crianças que sonham ser detetives, sempre envolvidos nas situações
mais inusitadas.
Scooby Doo é um cão da raça Dogue Alemão que possui características humanas. Muito falante, Scooby sabe agradar a criançada com seu jeito meigo, carinhoso e, principalmente, muito sensível. Seu amigo inseparável, o Salsicha, o acompanha em todas as aventuras.
Ao longo desses anos de fama, Scooby Doo sempre esteve envolvido nas situações mais aterrorizantes, como visitas a casas mal-assombradas, túneis em forma de labirinto, portas secretas, múmias, ladrões, mula-sem-cabeça, caveiras flutuando, tudo sempre muito assustador. Mas, na verdade, quase sempre o “fantasma” da história não passa de um enorme e mal-encarado mordomo, da mesma forma que o “monstro da lagoa negra” pode ser o dono de uma fazenda que deseja expulsar os invasores de suas terras.
Devido a sua grande fama, começou a ser filmado em 2001 na Austrália, um longa-metragem com os famosos personagens do desenho animado. O filme não será de animação e trará atores interpretando Dafne, Velma, Fred, o sempre faminto Salsicha e, claro, o simpático cachorro Scooby Doo.
Além do filme que está para ser rodado, Scooby está em um novo videogame, no qual, ao contrário do que todos imaginavam, o grande astro é o Salsicha. O jogo se passa numa enorme casa mal- assombrada, onde todos os movimentos são feitos pelo parceiro do Scooby Doo. O cão medroso aparece em alguns momentos, ou para comemorar a passagem de fase ou quando o Salsicha diz a famosa frase: “Scooby, onde está você?”. Mesmo assim, a fita agradou aos fãs apaixonados desse cão super-amigo.
Dogue Alemão - A origem da raça que inspirou a criação de Scooby Doo é bastante remota. O Dogue Alemão foi apresentado pela primeira vez numa exposição em 1863, em Hamburgo. No Brasil, sua presença também é bastante antiga, tendo sido retratado aos pés de D. João VI, numa pintura da época. De origem alemã, ele foi usado nas escoltas de cavalgadas e na caça.
Esse cão, assim como no desenho, apresenta características importantes para um bom companheiro e reúne, em sua nobreza, uma constituição grande, forte e bem estruturada. Seu comportamento é amistoso. Ele é carinhoso e, principalmente, apegado a seus donos, em especial às crianças. Além disso, é considerado um excelente cão de guarda.
Com todas essas características, seu porte impõe respeito. Apesar disso, é paciente e equilibrado e, em geral, não possui problemas de saúde. Sua alimentação não é especial, mas necessita cerca de 600 a 800 gramas de ração por dia.
O Dogue Alemão cresce até um ano e meio e as fêmeas entram no primeiro cio após um ano de vida. De acordo com criadores e veterinários, a primeira cria é aconselhável somente após o terceiro cio, ou seja, com aproximadamente um ano e meio de vida.
http://www.petfriends.com.br/pet_kids/famosos_scoobydoo.htm
Snoopy representa muito bem toda alegria, inteligência e companheirismo dos Beagles.
Snoopy representa muito bem toda alegria, inteligência e companheirismo dos Beagles.
Beagle
Originalmente apurado a partir de pequenos FoxHounds é tradicionalmente utilizado em matilhas para a caça à lebre, do faisão e da codorniz. O seu olfacto permite-lhe perseguir a presa com grande vivacidade e resistência. Possui umas coxas musculosas, pés redondos e fortes e uma excelente velocidade, conferindo-lhe excelentes características para a caça. De pequena estatura mas com uma personalidade e temperamento marcantes. Tem uma voz harmoniosa latindo em tom agradável. Existe uma variedade anã de Beagle, o Beagle Elisabeth, cuja estatura não ultrapassa os 30 cm com um peso apenas de 10 kg.
BeagleO Beagle tem como origem provável a Grã-Bretanha. A criação foi mais incentivada na Inglaterra do que em outros países. Depois, com a colonização dos Estados Unidos, alguns exemplares foram levados para lá, iniciando a criação na América. Hoje, os Estados Unidos é tido como um dos melhores criadores de Beagle, tanto que, criadores ingleses chegam até a importar exemplares norte-americanos para seus plantéis. Entre o Beagle inglês e o norte-americano, a única diferença é o tamanho. O norte-americano mede entre 13 e 15 polegadas (33 a 38 cm) e o inglês mede 16 polegadas (40 cm).
Quanto a cor da pelagem podem ser bicolor ou tricolor. O único cuidado que sua pelagem requer são algumas escovadelas. Quanto à saúde, esta é uma raça muito resistente, que raramente apresenta doenças comuns.
BeagleAlguma vez você já deve ter assistido pela TV ou lido uma das estórias de Charlie Brown e sua turma, do desenhista norte-americano Schultz. Se você já viu essas histórias, conhece muito bem um cãozinho branco e preto que dorme em cima (e não dentro) de sua casinha, conversa com os pássaros e até joga baseball. É claro que estamos falando do Snoopy. E para quem não sabe, o Snoopy é, nada mais nada menos, que um Beagle americano. Além do fato de Schultz ter possuído um Beagle em sua infância, Snoopy representa muito bem toda alegria, inteligência e companheirismo dos Beagles.
Para quem quer um cão de companhia, que praticamente não late, muito amável com as crianças , adultos e estranhos, de pelagem curta de fácil manutenção, que se alimenta muito bem principalmente de ração, extremamente alegre com um olhar tão doce e meigo, muito brincalhão e inteligente, pequeno mas vigoroso, que não faz acepção de pessoas, que não escolhe suas companhias fazendo amizade com grandes e pequenos, alegrando como um verdadeiro SNOOPY o nosso dia a dia. Quando quer declarar seu amor para o seu dono e companheiro, deita-se de barriga para cima, parecendo dizer: “Sou todo seu”. O BEAGLE é tudo isso e costuma cativar adultos e crianças, com sua disposição e saúde praticamente inabalável.
Como um típico cão de caça, destacam-se as características de independência e coragem.
O Beagle não é egoísta, sabendo dividir carinho e até mesmo sua cama com outros companheiros. Num grupo de Beagles, sempre há um que se sobressai, sendo o “chefe” da matilha. A pessoa que vive com o Beagle precisa saber impor-se, com voz firme, mas com carinho.
Um Beagle jovem está em constante movimento e é muito alegre e brincalhão, sociável, divertido, com muita energia, com carinha de sapeca, muito carinhoso e possível de ser educado. Em geral é assim o temperamento de uma raça muito especial.
O Beagle precisa da atenção do dono nos primeiros meses de vida para receber a educação necessária. Ele está sempre disposto a brincar, mas tem suas horas de descanso, onde procura o seu cantinho para ficar. Jamais se educa um Beagle batendo nele. Como não faz parte da personalidade do Beagle revidar, com mordidas as chateações que sofre, ele simplesmente se faz de surdo, não ouvindo as ordens de quem lhe bateu.
EmmaO Beagle, além de um excelente companheiro, há muito tempo vem sendo usado também como cão de trabalho.
Nos aeroportos internacionais, com muito sucesso ele poderá ser visto farejando a bagagem de passageiros e detectando drogas que por ventura estejam sendo transportadas.
Nos EUA um grupo, o Beagle Brigade, farejam alimentos, possivelmente contaminados que entram no país desde a década de 60. O Beagle também pode ser usado nas terapias para crianças e adultos. Devido à sua docilidade e alegria, ele consegue tirar de um rosto triste, um belo sorriso.
Beagle
Tipo de Pêlo
Curto. Existem duas variedades de pelagem no Beagle, pêlo liso não muito fino e pêlo grosseiro. A coloração do pêlo passa pelo azul com listas negras, branco, negro, laranja e fogueado.Temperamento
O Beagle é um cão bastante alegre, de espírito simpático e brincalhão. É uma óptima companhia para crianças.Originalmente apurado a partir de pequenos FoxHounds é tradicionalmente utilizado em matilhas para a caça à lebre, do faisão e da codorniz. O seu olfacto permite-lhe perseguir a presa com grande vivacidade e resistência. Possui umas coxas musculosas, pés redondos e fortes e uma excelente velocidade, conferindo-lhe excelentes características para a caça. De pequena estatura mas com uma personalidade e temperamento marcantes. Tem uma voz harmoniosa latindo em tom agradável. Existe uma variedade anã de Beagle, o Beagle Elisabeth, cuja estatura não ultrapassa os 30 cm com um peso apenas de 10 kg.
Descrição
É um cão de porte médio, de corpo musculoso e ágil. Tem um crânio levemente convexo e uma cabeça quadrada, mas não grosseira. O focinho é de comprimento médio e pouco pontiagudo, com um nariz preto de narinas largas. O stop é bem definido. Os olhos são castanhos e de expressão viva e inteligente. O pescoço é comprido e forte terminando num peito largo e robusto. As orelhas são compridas e pendentes. Os membros anteriores são verticais e as coxas bem musculadas. A cauda está na linha do dorso e é mantida alta dando um aspecto alegre e dinâmico ao cão.Fonte: animais2.clix.pt
BEAGLE
SUA ORIGEM
Beagle
Quanto a cor da pelagem podem ser bicolor ou tricolor. O único cuidado que sua pelagem requer são algumas escovadelas. Quanto à saúde, esta é uma raça muito resistente, que raramente apresenta doenças comuns.
UMA FELIZ INSPIRAÇÃO
Beagle
SUA PERSONALIDADE
Dazzling Blonde No padrão da raça, o Beagle é definido como um cão “atrevido, alegre, com energia, determinação e intensa atividade. Sempre alerta, inteligente e de temperamento equilibrado”.Para quem quer um cão de companhia, que praticamente não late, muito amável com as crianças , adultos e estranhos, de pelagem curta de fácil manutenção, que se alimenta muito bem principalmente de ração, extremamente alegre com um olhar tão doce e meigo, muito brincalhão e inteligente, pequeno mas vigoroso, que não faz acepção de pessoas, que não escolhe suas companhias fazendo amizade com grandes e pequenos, alegrando como um verdadeiro SNOOPY o nosso dia a dia. Quando quer declarar seu amor para o seu dono e companheiro, deita-se de barriga para cima, parecendo dizer: “Sou todo seu”. O BEAGLE é tudo isso e costuma cativar adultos e crianças, com sua disposição e saúde praticamente inabalável.
Como um típico cão de caça, destacam-se as características de independência e coragem.
O Beagle não é egoísta, sabendo dividir carinho e até mesmo sua cama com outros companheiros. Num grupo de Beagles, sempre há um que se sobressai, sendo o “chefe” da matilha. A pessoa que vive com o Beagle precisa saber impor-se, com voz firme, mas com carinho.
Um Beagle jovem está em constante movimento e é muito alegre e brincalhão, sociável, divertido, com muita energia, com carinha de sapeca, muito carinhoso e possível de ser educado. Em geral é assim o temperamento de uma raça muito especial.
O Beagle precisa da atenção do dono nos primeiros meses de vida para receber a educação necessária. Ele está sempre disposto a brincar, mas tem suas horas de descanso, onde procura o seu cantinho para ficar. Jamais se educa um Beagle batendo nele. Como não faz parte da personalidade do Beagle revidar, com mordidas as chateações que sofre, ele simplesmente se faz de surdo, não ouvindo as ordens de quem lhe bateu.
SEU TRABALHO E COLABORAÇÃO
Emma
Nos aeroportos internacionais, com muito sucesso ele poderá ser visto farejando a bagagem de passageiros e detectando drogas que por ventura estejam sendo transportadas.
Nos EUA um grupo, o Beagle Brigade, farejam alimentos, possivelmente contaminados que entram no país desde a década de 60. O Beagle também pode ser usado nas terapias para crianças e adultos. Devido à sua docilidade e alegria, ele consegue tirar de um rosto triste, um belo sorriso.
Fonte: beagle rcbeagle.asp
Adestramento parte 8: Motivando o cão a aprender a obedecer – Parte 2
Adestramento parte 8: Motivando o cão a aprender a obedecer – Parte 2
Motivando o cão a aprender a obedecer – Parte 2
Voz aguda, cão mais feliz
Está comprovado cientificamente que as vozes mais agudas são as que surtem o melhor resultado quando se elogia um cão. Portanto, machões, deixem de frescura e comecem a dizer as palavras de estímulo aos seus cães da maneira que eles mais gostam! A dica é experimentar falar com eles de diversos modos, para ver com qual parecem mais felizes e animados.
Postura importa
Abaixar-se ao festejar o cão também o torna mais alegre. Principalmente se ele puder lamber o nosso rosto! Quando está feliz, o cão normalmente gosta de ficar perto da cara do seu parceiro humano. Por isso, muitos condutores o premiam, no agility (esporte canino), deixando-o pular no colo e, muitas vezes, permitem lambidas no rosto. É preciso, porém, evitar esse tipo de intimidade com os cães agressivos, pois podem atacar mesmo ao receber carinhos e elogios.
Não recompensar a desobediência
Muitas vezes premiamos o cão justamente quando ele escolhe não atender ao nosso comando. Parece óbvio, mas, se ele não obedecer, vale estarmos atentos para não lhe dar biscoito, brinquedo ou seja lá o que ele quiser.
Outro caso muito comum é a pessoa oferecer petisco ou recompensa para conseguir algo do cão que está desobedecendo, como ao querer tirá-lo de casa quando se recusa a sair. Quem usa essa estratégia, em pouco tempo, terá um cão que preferirá obedecer só quando alguém oferecer algo bem interessante para ele.
Não punir a obediência
É preciso associar a obediência a coisas e situações prazerosas e não a punições. Voltar de um passeio, tomar banho, ter que engolir remédio são punições para a maioria dos cães. Portanto, o cão que brinca no parque e atende ao chamado do dono, se for preso na guia logo em seguida e levado para casa, se sentirá punido. E não terá a menor motivação para obedecer novamente.
Como agir, então, para dar remédio ao cão ou para levá-lo embora depois de um passeio no parque? Pode-se chamá-lo diversas vezes e recompensá-lo, cada vez que vier, com algo que adore, como um brinquedo, carinho ou petisco. Só depois disso, prende-se o cão na guia. A brincadeira continua por um pouco mais de tempo, antes de ele ser levado para casa ou para onde lhe será dado o remédio. Dessa maneira, a frustração de ir embora ou de tomar remédio se diluirá nas diversas vezes em que o cão for recompensado. Haverá, também, maior distância temporal entre a obediência e a “punição”.
Nem sempre recompensar
Devemos mostrar ao cão que nem sempre ele será recompensado, mas que não lhe faltarão chances para ganhar algo que o agrade. Isso é importante, pois evita que desista de obedecer. É como quando o carro de uma pessoa pega sempre na primeira tentativa enquanto o de outra só pega às vezes. Ao falhar a partida, a segunda pessoa tentará acionar a ignição por muito mais tempo, por acreditar que a qualquer momento o motor voltará a funcionar, enquanto a outra estranhará a situação e desistirá muito mais rapidamente.
Só convém começar a recompensar alternadamente o cão quando ele estiver razoavelmente adestrado. Caso contrário, poderá ficar confuso e desanimar.
Recompensas em qualquer momento e lugar
É comum ouvir a reclamação de que o cão só obedece na área onde estão guardados os seus biscoitos ou quando há algo do interesse dele na mão da pessoa que dá ordem. O truque é você fazê-lo acreditar que poderá ser recompensado em qualquer lugar e a qualquer momento, mesmo quando não houver nada nas suas mãos. Para conseguir isso, deixe petiscos em diversos pontos da casa e esconda alguns deles no bolso. Use-os para surpreender o cão em momentos nos quais ele não espera ganhar recompensa. Em questão de dias, no máximo, o seu aluno estará obedecendo em qualquer ambiente.
Não parecer disputa de poder
Um cão dominante pode recusar obediência até mesmo quando o prato dele, cheio de comida, estiver nas mãos do dono. Se isso acontecer, não deverá ser forçado a obedecer e nem deverá levar bronca. A pessoa simplesmente irá embora, sem demonstrar chateação nem irritação, depois de ter deixado o prato em cima de um lugar fora do alcance do cão. Uma nova chance será dada depois de algum tempo, que pode ser de até poucos minutos. Assim, ele associará a obediência com a oportunidade de obter o que deseja, em vez de associá-la com perda de poder.
Alexandre Rossi, Autor do livro “Adestramento Inteligente” e
fundador da Organização Cão Cidadão
http://www.dogtimes.com.br/arossi2.htm
Motivando o cão a aprender a obedecer – Parte 2
Voz aguda, cão mais feliz
Está comprovado cientificamente que as vozes mais agudas são as que surtem o melhor resultado quando se elogia um cão. Portanto, machões, deixem de frescura e comecem a dizer as palavras de estímulo aos seus cães da maneira que eles mais gostam! A dica é experimentar falar com eles de diversos modos, para ver com qual parecem mais felizes e animados.
Postura importa
Abaixar-se ao festejar o cão também o torna mais alegre. Principalmente se ele puder lamber o nosso rosto! Quando está feliz, o cão normalmente gosta de ficar perto da cara do seu parceiro humano. Por isso, muitos condutores o premiam, no agility (esporte canino), deixando-o pular no colo e, muitas vezes, permitem lambidas no rosto. É preciso, porém, evitar esse tipo de intimidade com os cães agressivos, pois podem atacar mesmo ao receber carinhos e elogios.
Não recompensar a desobediência
Muitas vezes premiamos o cão justamente quando ele escolhe não atender ao nosso comando. Parece óbvio, mas, se ele não obedecer, vale estarmos atentos para não lhe dar biscoito, brinquedo ou seja lá o que ele quiser.
Outro caso muito comum é a pessoa oferecer petisco ou recompensa para conseguir algo do cão que está desobedecendo, como ao querer tirá-lo de casa quando se recusa a sair. Quem usa essa estratégia, em pouco tempo, terá um cão que preferirá obedecer só quando alguém oferecer algo bem interessante para ele.
Não punir a obediência
É preciso associar a obediência a coisas e situações prazerosas e não a punições. Voltar de um passeio, tomar banho, ter que engolir remédio são punições para a maioria dos cães. Portanto, o cão que brinca no parque e atende ao chamado do dono, se for preso na guia logo em seguida e levado para casa, se sentirá punido. E não terá a menor motivação para obedecer novamente.
Como agir, então, para dar remédio ao cão ou para levá-lo embora depois de um passeio no parque? Pode-se chamá-lo diversas vezes e recompensá-lo, cada vez que vier, com algo que adore, como um brinquedo, carinho ou petisco. Só depois disso, prende-se o cão na guia. A brincadeira continua por um pouco mais de tempo, antes de ele ser levado para casa ou para onde lhe será dado o remédio. Dessa maneira, a frustração de ir embora ou de tomar remédio se diluirá nas diversas vezes em que o cão for recompensado. Haverá, também, maior distância temporal entre a obediência e a “punição”.
Nem sempre recompensar
Devemos mostrar ao cão que nem sempre ele será recompensado, mas que não lhe faltarão chances para ganhar algo que o agrade. Isso é importante, pois evita que desista de obedecer. É como quando o carro de uma pessoa pega sempre na primeira tentativa enquanto o de outra só pega às vezes. Ao falhar a partida, a segunda pessoa tentará acionar a ignição por muito mais tempo, por acreditar que a qualquer momento o motor voltará a funcionar, enquanto a outra estranhará a situação e desistirá muito mais rapidamente.
Só convém começar a recompensar alternadamente o cão quando ele estiver razoavelmente adestrado. Caso contrário, poderá ficar confuso e desanimar.
Recompensas em qualquer momento e lugar
É comum ouvir a reclamação de que o cão só obedece na área onde estão guardados os seus biscoitos ou quando há algo do interesse dele na mão da pessoa que dá ordem. O truque é você fazê-lo acreditar que poderá ser recompensado em qualquer lugar e a qualquer momento, mesmo quando não houver nada nas suas mãos. Para conseguir isso, deixe petiscos em diversos pontos da casa e esconda alguns deles no bolso. Use-os para surpreender o cão em momentos nos quais ele não espera ganhar recompensa. Em questão de dias, no máximo, o seu aluno estará obedecendo em qualquer ambiente.
Não parecer disputa de poder
Um cão dominante pode recusar obediência até mesmo quando o prato dele, cheio de comida, estiver nas mãos do dono. Se isso acontecer, não deverá ser forçado a obedecer e nem deverá levar bronca. A pessoa simplesmente irá embora, sem demonstrar chateação nem irritação, depois de ter deixado o prato em cima de um lugar fora do alcance do cão. Uma nova chance será dada depois de algum tempo, que pode ser de até poucos minutos. Assim, ele associará a obediência com a oportunidade de obter o que deseja, em vez de associá-la com perda de poder.
Alexandre Rossi, Autor do livro “Adestramento Inteligente” e
fundador da Organização Cão Cidadão
http://www.dogtimes.com.br/arossi2.htm
Adestramento parte 7: Motivando o cão a aprender a obedecer – Parte I
Motivando o cão a aprender a obedecer – Parte I
É muito mais prazeroso ensinar um aluno motivado. Ele nos olha com atenção, procura fazer a parte dele da maneira correta e não desanima nem desiste facilmente. Também é gostoso ver alguém desenvolver uma atividade com perfeição e prazer. Por causa da enorme contribuição da motivação para o aprendizado e para a sua retenção, existem diversas técnicas para empresários, pais e professores motivarem seus funcionários, filhos ou alunos, por exemplo. Mas, até onde eu sei, não há nada específico sobre como motivar cães a gostar de aprender e a sentir prazer em ser obedientes. Neste artigo, procuro transmitir os conhecimentos mais importantes que acumulei a partir de muitos erros e acertos e de bastante estudo sobre o comportamento animal.
Repetir o que é bom, evitar o que é ruim
Partiremos do princípio de que o cão procura fazer o que lhe traz prazer e evitar o que é incômodo para ele. Assim, quando ele obedece, é porque quer ganhar algo que deseja, como atenção, carinho e petiscos, ou porque quer evitar o desconforto de uma repreensão, por exemplo. Sempre há um interesse envolvido, e isso é normal e natural! Sem a expectativa da troca, seja para ganhar algo gostoso, seja para evitar algo ruim, o cão não se sentirá motivado a obedecer. Ele pode, portanto, obedecer ao comando “senta” para ganhar carinho, petisco ou para evitar o desconforto de ter alguém pressionando a traseira dele ou apertando seu pescoço com a guia.
Prazer ou desconforto
Quando causamos uma sensação desagradável no cão, para forçá-lo a nos obedecer, associamos um sentimento de desconforto a tudo o que ele está percebendo. Com isso, o cão pode deixar de gostar do local onde é adestrado, da coleira que usa e até da pessoa que o adestra. Mesmo que o forçamento seja funcional, para motivar o cão a obedecer, não o é para ensiná-lo a gostar de aprender, gostar de quem o treina e do local onde isso acontece. Por que, então, alguns cães ensinados com reforços negativos amam tanto seus treinadores? Porque os associam também com sair para passear, receber atenção e carinho. Mas esses cães ficariam mais motivados a aprender e sentiriam mais prazer em obedecer ao adestrador se ele usasse técnicas mais positivas.
Evite frustrações
Um dos maiores inimigos da motivação é a frustração. Seja do cão, seja do treinador, o qual, ao ficar frustrado, pode contribuir para a desmotivação do animal. Geralmente, a frustração ocorre quando o cão não consegue fazer o que desejamos. Em geral, porque foi submetido a um treino mais difícil do que seria necessário. Por exemplo, para executar o comando “deita”, é preciso que o cão faça uma seqüência de posições intermediárias. Se, ao começar a treinar esse comando, ele já tiver de fazer a seqüência completa de movimentos, é mais provável que desista antes de terminar. E sairá frustrado por não ter conseguido abocanhar o petisco que viu na mão do treinador. Ele se lembrará disso e, no próximo treino, estará menos motivado a fazer aquele exercício.
Estabeleça metas fáceis de serem atingidas e recompense o cão sempre que ele as alcançar. No caso do comando “deita”, por exemplo, dê petisco a cada movimento que o cão fizer. Dessa maneira, o objetivo final será atingido com maior rapidez e com muito menos frustrações.
Pagamento justo
Cães também têm seu preço! A recompensa pela execução de comandos que requerem maior esforço para serem atendidos deve ser maior do que a normal. Assim, o cão estará motivado a obedecer a qualquer comando em qualquer situação. Caso contrário, ele irá avaliar a situação e decidir se obedecerá ou não.
O preço pode variar de acordo com a situação. Por exemplo, vale muito mais o cão atender ao “vem” quando chamado num parque cheio de cheiros e de cachorros para brincar, do que quando chamado dentro de casa, sem a concorrência de outro estímulo. Também vale mais o atendimento a comandos dos quais o cão gosta menos. É o caso do “deita” e do “morto”, quando comparados com o “senta” e o “dá a pata”.
O cão que avalia constantemente se deve ou não obedecer perde a motivação e responde aos comandos com mais lentidão e menor interesse. Por isso, procure recompensá-lo de modo que ele se sinta cada vez mais interessado em obedecer.
Alexandre Rossi, o Dr Pet, Autor do livro “Adestramento Inteligente” e
fundador da Organização Cão Cidadão
http://www.dogtimes.com.br/arossi1.htm
É muito mais prazeroso ensinar um aluno motivado. Ele nos olha com atenção, procura fazer a parte dele da maneira correta e não desanima nem desiste facilmente. Também é gostoso ver alguém desenvolver uma atividade com perfeição e prazer. Por causa da enorme contribuição da motivação para o aprendizado e para a sua retenção, existem diversas técnicas para empresários, pais e professores motivarem seus funcionários, filhos ou alunos, por exemplo. Mas, até onde eu sei, não há nada específico sobre como motivar cães a gostar de aprender e a sentir prazer em ser obedientes. Neste artigo, procuro transmitir os conhecimentos mais importantes que acumulei a partir de muitos erros e acertos e de bastante estudo sobre o comportamento animal.
Repetir o que é bom, evitar o que é ruim
Partiremos do princípio de que o cão procura fazer o que lhe traz prazer e evitar o que é incômodo para ele. Assim, quando ele obedece, é porque quer ganhar algo que deseja, como atenção, carinho e petiscos, ou porque quer evitar o desconforto de uma repreensão, por exemplo. Sempre há um interesse envolvido, e isso é normal e natural! Sem a expectativa da troca, seja para ganhar algo gostoso, seja para evitar algo ruim, o cão não se sentirá motivado a obedecer. Ele pode, portanto, obedecer ao comando “senta” para ganhar carinho, petisco ou para evitar o desconforto de ter alguém pressionando a traseira dele ou apertando seu pescoço com a guia.
Prazer ou desconforto
Quando causamos uma sensação desagradável no cão, para forçá-lo a nos obedecer, associamos um sentimento de desconforto a tudo o que ele está percebendo. Com isso, o cão pode deixar de gostar do local onde é adestrado, da coleira que usa e até da pessoa que o adestra. Mesmo que o forçamento seja funcional, para motivar o cão a obedecer, não o é para ensiná-lo a gostar de aprender, gostar de quem o treina e do local onde isso acontece. Por que, então, alguns cães ensinados com reforços negativos amam tanto seus treinadores? Porque os associam também com sair para passear, receber atenção e carinho. Mas esses cães ficariam mais motivados a aprender e sentiriam mais prazer em obedecer ao adestrador se ele usasse técnicas mais positivas.
Evite frustrações
Um dos maiores inimigos da motivação é a frustração. Seja do cão, seja do treinador, o qual, ao ficar frustrado, pode contribuir para a desmotivação do animal. Geralmente, a frustração ocorre quando o cão não consegue fazer o que desejamos. Em geral, porque foi submetido a um treino mais difícil do que seria necessário. Por exemplo, para executar o comando “deita”, é preciso que o cão faça uma seqüência de posições intermediárias. Se, ao começar a treinar esse comando, ele já tiver de fazer a seqüência completa de movimentos, é mais provável que desista antes de terminar. E sairá frustrado por não ter conseguido abocanhar o petisco que viu na mão do treinador. Ele se lembrará disso e, no próximo treino, estará menos motivado a fazer aquele exercício.
Estabeleça metas fáceis de serem atingidas e recompense o cão sempre que ele as alcançar. No caso do comando “deita”, por exemplo, dê petisco a cada movimento que o cão fizer. Dessa maneira, o objetivo final será atingido com maior rapidez e com muito menos frustrações.
Pagamento justo
Cães também têm seu preço! A recompensa pela execução de comandos que requerem maior esforço para serem atendidos deve ser maior do que a normal. Assim, o cão estará motivado a obedecer a qualquer comando em qualquer situação. Caso contrário, ele irá avaliar a situação e decidir se obedecerá ou não.
O preço pode variar de acordo com a situação. Por exemplo, vale muito mais o cão atender ao “vem” quando chamado num parque cheio de cheiros e de cachorros para brincar, do que quando chamado dentro de casa, sem a concorrência de outro estímulo. Também vale mais o atendimento a comandos dos quais o cão gosta menos. É o caso do “deita” e do “morto”, quando comparados com o “senta” e o “dá a pata”.
O cão que avalia constantemente se deve ou não obedecer perde a motivação e responde aos comandos com mais lentidão e menor interesse. Por isso, procure recompensá-lo de modo que ele se sinta cada vez mais interessado em obedecer.
Alexandre Rossi, o Dr Pet, Autor do livro “Adestramento Inteligente” e
fundador da Organização Cão Cidadão
http://www.dogtimes.com.br/arossi1.htm
Adestramento parte 6: Clicker: Ferramenta fundamental no
Clicker
Clicker: Ferramenta fundamental no Adestramento Inteligente
O clicker é uma caixinha plástica com uma placa de metal dentro que produz um estalo quando pressionada - o click. É um instrumento especialmente desenvolvido para o treinamento de animais, que deverão associar o click com a recompensa. Outros objetos, como apitos, brinquedos, canetas e até tampinhas podem ser usados como clicker, desde que produzam um som muito curto, sejam fáceis de manejar e acionar e não emitam um barulho ao qual o cão já está acostumado. O clicker é uma ferramenta muito importante no Adestramento Inteligente porque é uma forma de indicar ao animal o comportamento exato que queremos recompensar. Com o treinamento, o cão sabe que recebeu a recompensa pelo comportamento que apresentava exatamente quando ouviu o barulho. Sem o clicker, teríamos de entregar a recompensa enquanto ele ainda estivesse executando determinado comando, o que, na maioria das vezes, é inviável.
Clicker também é usado para treinamento de golfinhos
Apesar de ter sido usado com cães nos anos 40, foi na década de 50 que o clicker ficou conhecido como uma ferramenta de treinamento de mamíferos aquáticos, como golfinhos e baleias – situação na qual é impossível a intervenção física do treinador pracomandar o animal. Entretanto, o conceito foi amplamente divulgado por Karen Pryor a partir de seu livro “Don’t shoot the dog”. Hoje, o clicker é uma tendência mundial e tem sido usado com sucesso no treinamento de diversos animais além do cão, como peixes, cavalos, galinhas, gatos e papagaios, entre outros.
É importante integrar os comandos no convívio com o seu cão e exercitá-los ao longo do dia. Por exemplo, sempre que você for fazer carinho, peça para ele sentar, deitar, dar a pata etc. Se você reservar apenas 20 minutos do dia para praticar o adestramento, seu cão pode aprender a obedecer somente durante esse tempo.
Elogie seu cão
Pense no petisco como algo além de um alimento. Assim como o brinquedo, a comida ou o passeio, o petisco é um prêmio por ele ter sido obediente. Elogie o cão ao dar o petisco e ao ato dele comer. Com o tempo ele saberá que receber o petisco marca uma aprovação de seus donos e assim a recompensa terá um valor cada vez maior.
Mantenha recompensas em locais estratégicos
Petiscos e brinquedos devem estar sempre por perto, espalhados pela casa. Se você deixar essas recompensas apenas na área de serviço, por exemplo, o cão pode responder super bem nesse local e ignorar os comandos no restante da casa.
Mostre que você é o líder
Pode parecer estranho, mas o cão nos considera membro de sua matilha. Por isso, para ganhar respeito e confiança dele é fundamental que você assuma a liderança. Algumas dicas:
fundador da Organização Cão Cidadão
http://www.dogtimes.com.br/arossi3.htm
Clicker: Ferramenta fundamental no Adestramento Inteligente
O clicker é uma caixinha plástica com uma placa de metal dentro que produz um estalo quando pressionada - o click. É um instrumento especialmente desenvolvido para o treinamento de animais, que deverão associar o click com a recompensa. Outros objetos, como apitos, brinquedos, canetas e até tampinhas podem ser usados como clicker, desde que produzam um som muito curto, sejam fáceis de manejar e acionar e não emitam um barulho ao qual o cão já está acostumado. O clicker é uma ferramenta muito importante no Adestramento Inteligente porque é uma forma de indicar ao animal o comportamento exato que queremos recompensar. Com o treinamento, o cão sabe que recebeu a recompensa pelo comportamento que apresentava exatamente quando ouviu o barulho. Sem o clicker, teríamos de entregar a recompensa enquanto ele ainda estivesse executando determinado comando, o que, na maioria das vezes, é inviável.
Clicker também é usado para treinamento de golfinhos
Apesar de ter sido usado com cães nos anos 40, foi na década de 50 que o clicker ficou conhecido como uma ferramenta de treinamento de mamíferos aquáticos, como golfinhos e baleias – situação na qual é impossível a intervenção física do treinador pracomandar o animal. Entretanto, o conceito foi amplamente divulgado por Karen Pryor a partir de seu livro “Don’t shoot the dog”. Hoje, o clicker é uma tendência mundial e tem sido usado com sucesso no treinamento de diversos animais além do cão, como peixes, cavalos, galinhas, gatos e papagaios, entre outros.
- Por ser mais rápido que o agrado verbal, o clicker identifica o comportamento correto exatamente no momento em que ele acontece
- O cão aprende que apenas ouvindo o click ele será recompensado, ele não seguirá a recompensa (petisco, brinquedo etc) e tentará comportamentos que levarão ao som do clicker
- Facilita o treinamento quando o cão está longe, quando não é possível recompensar com petisco
- Clicar é uma das maneiras de mostrar ao cão o fim do comando executado corretamente
- O clicker pode ser facilmente transferido de pessoa para pessoa
- Com o clicker, não é necessário usar força física para treinar o animal
- Não use a palavra “não” a toda hora
- Evite dar “bronca” nos momentos em que o cão tiver dificuldades em relacioná-la ao comportamento errado que se quer coibir. Sem a certeza do motivo, o cão irá apenas se acostumar à “bronca”.
- Muitas vezes, ao fazer algo errado, o cão está apenas querendo chamar a atenção. Cair nessa “armadilha” (por exemplo, correr atrás do animal para retirar um objeto de sua boca) reforçará esse comportamento.
- Usar violência física como punição é um erro grave que levará o cão a desenvolver distúrbios comportamentais, como medo excessivo e/ou agressividade. Além disso, depois de estabelecida essa prática, tornam-se remotas as possibilidades de reversões futuras no quadro comportamental.
- Se, no entanto, a punição for inevitável, é imprescindível escolher o momento exato em que deve ocorrer. A melhor ocasião será durante a “intenção”, antes de o comportamento errado acontecer; ou ainda quando o comportamento errado está acontecendo, sendo ideal torná-lo desagradável ou sem graça. Depois de o comportamento errado ter terminado, a punição fica sem sentido. A melhor estratégia será então tentar provocar a mesma situação novamente para, aí sim, aplicar a punição.
É importante integrar os comandos no convívio com o seu cão e exercitá-los ao longo do dia. Por exemplo, sempre que você for fazer carinho, peça para ele sentar, deitar, dar a pata etc. Se você reservar apenas 20 minutos do dia para praticar o adestramento, seu cão pode aprender a obedecer somente durante esse tempo.
Elogie seu cão
Pense no petisco como algo além de um alimento. Assim como o brinquedo, a comida ou o passeio, o petisco é um prêmio por ele ter sido obediente. Elogie o cão ao dar o petisco e ao ato dele comer. Com o tempo ele saberá que receber o petisco marca uma aprovação de seus donos e assim a recompensa terá um valor cada vez maior.
Mantenha recompensas em locais estratégicos
Petiscos e brinquedos devem estar sempre por perto, espalhados pela casa. Se você deixar essas recompensas apenas na área de serviço, por exemplo, o cão pode responder super bem nesse local e ignorar os comandos no restante da casa.
Mostre que você é o líder
Pode parecer estranho, mas o cão nos considera membro de sua matilha. Por isso, para ganhar respeito e confiança dele é fundamental que você assuma a liderança. Algumas dicas:
- Procure andar sempre à frente do seu cachorro. Se você perceber que ele se adianta, mude de direção até que ele perceba que deve prestar atenção em você
- Seja sempre o primeiro a entrar em casa ou passar por portas e portões
- Se ele pedir algo (como comida, petisco, passeio) sempre peça para ele executar algum comando antes. Assim ficará claro que é ele que está obedecendo, e não você
- Não seja violento com ele. Os cães costumam imitar os seus líderes, portanto ele pode passar a usar a violência com você quando quiser reafirmar sua posição
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http://www.dogtimes.com.br/arossi3.htm
Adestramento parte 5: Dicas de ouro para ter um cão educado
Adestramento parte 5: Dicas de ouro para ter um cão educado
Dicas de ouro para ter um cão educado
Costumo receber muitos e-mails de proprietários de cães ainda filhotes preocupados em fazer o máximo para que seus cães tenham um bom temperamento quando adultos. Sempre há a dúvida de qual o fator será mais importante para determinar esse futuro: se o temperamento original do filhote; ou se será o jeito que este será educado.
Os 2 aspectos são muito importantes. Não há dúvidas que cães com temperamentos mais afáveis são educados com muito mais facilidade do que os mais teimosos. No entanto, um filhote teimoso pode perfeitamente tornar-se um adulto educado e calmo, se seu proprietário souber lidar com ele. Não adianta achar que o filhote “virá pronto”, educado. Ele será um adulto educado se seu dono se dispuser a conhecer bem o mundo canino, e agir segundo as suas regras.
O problema é que muitas vezes “humanizamos” o cão atribuindo a ele sentimentos e “pensamentos” típicos dos humanos, e não dos caninos. E aí se dá a confusão! Cães e crianças são diferentes. Com as crianças nós temos muitos anos para educá-las, e podemos explicar racionalmente porque determinada atitude é desagradável, e outra é muito bem-vinda; enquanto que para os cães este período se resume ao tempo que o cão leva para tornar-se um adulto. Se falarmos de cães de raça grandes, este tempo pode chegar até a 3 anos. Se falarmos, no entanto, de raças pequenas ou minis, este tempo se restringe a 1 ano. Ao tornar-se adulto, o cão já não estará apto para ter seu temperamento moldado devidamente.
A grande maioria dos proprietários, porém, tem pena do filhote, e acaba por deixar com que ele faça o que quer, e ainda assim esperam que ele se torne educado. Ora, se ele faz o que quer, é porque quem manda é ele; e se quem manda e ele, as regras também são dele. E nas regras do filhote todos os móveis e pertences da casa estão aí para serem mordidos, e porque não??? Da mesma forma, se ele for um macho, tem, sendo o macho alfa (líder), a prerrogativa de demarcar o território da matilha, que em linguagem humana quer dizer que ele se acha no direito de fazer xixi por todo o perímetro da casa para que seu cheiro fique lá.
Em outras palavras, muitas vezes nós proprietários somos os principais culpados pelo mau comportamento de nossos cães. Na maioria das vezes, essa culpa se dá muito mais pelo desconhecimento da questão, do que simplesmente negligência. Ninguém quer um cão mal educado, muito pelo contrário. Mas nem todos estão de fato abertos a mudar seu jeito de lidar com o cão para que ele fique educado. Não são raros os clientes que me contratam para adestrar seu cão, acreditando piamente que só o cão deve modificar seu comportamento. Como se o cão tivesse que se ajustar ao jeito do dono, independente desse jeito ter ou não nexo no mundo canino.
Cães têm suas necessidades próprias, independente do dono querer, ou não. Os caninos são animais que vivem em grupo, com regras muito claras. Não há melhor manifestação de amor e dedicação a eles, do que conhecer suas necessidades e códigos. Não adianta pensar que cão se adaptará a qualquer coisa, porque isso não é verdade. Para ser um adulto com um bom temperamento o filhote tem que sentir que seu dono é um bom líder. Não adianta mimá-lo! Mimá-lo só fará dele um adulto chato, mais nada.
O que ele precisa é ser educado devidamente, isto é: o proprietário precisa saber incentivar o bom comportamento e a obediência ao líder. É assim que os cães educam seus filhotes. Da mesma forma é preciso reprimir os maus hábitos e a desobediência. Quanto mais clara for esta diferença, mais facilmente nosso filhote irá se comportar como queremos.
Ao mimarmos um cão estamos simplesmente nos eximindo da obrigação de educá-lo. Ele não será mais feliz sendo mimado. E como poderia? Ele será muito mais feliz se seu dono puder educá-lo bem, para que ele seja agradável com todos. E então, naturalmente ele receberá muito carinho. Todos adoram um cão educado! E nada faz dá mais felicidade a um cão do que sentir que é muito amado.
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
http://www.dogtimes.com.br/adestramento16.htm
Dicas de ouro para ter um cão educado
Costumo receber muitos e-mails de proprietários de cães ainda filhotes preocupados em fazer o máximo para que seus cães tenham um bom temperamento quando adultos. Sempre há a dúvida de qual o fator será mais importante para determinar esse futuro: se o temperamento original do filhote; ou se será o jeito que este será educado.
Os 2 aspectos são muito importantes. Não há dúvidas que cães com temperamentos mais afáveis são educados com muito mais facilidade do que os mais teimosos. No entanto, um filhote teimoso pode perfeitamente tornar-se um adulto educado e calmo, se seu proprietário souber lidar com ele. Não adianta achar que o filhote “virá pronto”, educado. Ele será um adulto educado se seu dono se dispuser a conhecer bem o mundo canino, e agir segundo as suas regras.
O problema é que muitas vezes “humanizamos” o cão atribuindo a ele sentimentos e “pensamentos” típicos dos humanos, e não dos caninos. E aí se dá a confusão! Cães e crianças são diferentes. Com as crianças nós temos muitos anos para educá-las, e podemos explicar racionalmente porque determinada atitude é desagradável, e outra é muito bem-vinda; enquanto que para os cães este período se resume ao tempo que o cão leva para tornar-se um adulto. Se falarmos de cães de raça grandes, este tempo pode chegar até a 3 anos. Se falarmos, no entanto, de raças pequenas ou minis, este tempo se restringe a 1 ano. Ao tornar-se adulto, o cão já não estará apto para ter seu temperamento moldado devidamente.
A grande maioria dos proprietários, porém, tem pena do filhote, e acaba por deixar com que ele faça o que quer, e ainda assim esperam que ele se torne educado. Ora, se ele faz o que quer, é porque quem manda é ele; e se quem manda e ele, as regras também são dele. E nas regras do filhote todos os móveis e pertences da casa estão aí para serem mordidos, e porque não??? Da mesma forma, se ele for um macho, tem, sendo o macho alfa (líder), a prerrogativa de demarcar o território da matilha, que em linguagem humana quer dizer que ele se acha no direito de fazer xixi por todo o perímetro da casa para que seu cheiro fique lá.
Em outras palavras, muitas vezes nós proprietários somos os principais culpados pelo mau comportamento de nossos cães. Na maioria das vezes, essa culpa se dá muito mais pelo desconhecimento da questão, do que simplesmente negligência. Ninguém quer um cão mal educado, muito pelo contrário. Mas nem todos estão de fato abertos a mudar seu jeito de lidar com o cão para que ele fique educado. Não são raros os clientes que me contratam para adestrar seu cão, acreditando piamente que só o cão deve modificar seu comportamento. Como se o cão tivesse que se ajustar ao jeito do dono, independente desse jeito ter ou não nexo no mundo canino.
Cães têm suas necessidades próprias, independente do dono querer, ou não. Os caninos são animais que vivem em grupo, com regras muito claras. Não há melhor manifestação de amor e dedicação a eles, do que conhecer suas necessidades e códigos. Não adianta pensar que cão se adaptará a qualquer coisa, porque isso não é verdade. Para ser um adulto com um bom temperamento o filhote tem que sentir que seu dono é um bom líder. Não adianta mimá-lo! Mimá-lo só fará dele um adulto chato, mais nada.
O que ele precisa é ser educado devidamente, isto é: o proprietário precisa saber incentivar o bom comportamento e a obediência ao líder. É assim que os cães educam seus filhotes. Da mesma forma é preciso reprimir os maus hábitos e a desobediência. Quanto mais clara for esta diferença, mais facilmente nosso filhote irá se comportar como queremos.
Ao mimarmos um cão estamos simplesmente nos eximindo da obrigação de educá-lo. Ele não será mais feliz sendo mimado. E como poderia? Ele será muito mais feliz se seu dono puder educá-lo bem, para que ele seja agradável com todos. E então, naturalmente ele receberá muito carinho. Todos adoram um cão educado! E nada faz dá mais felicidade a um cão do que sentir que é muito amado.
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
http://www.dogtimes.com.br/adestramento16.htm
Adestramento parte 4: Andar na rua sem guia
Andar na rua sem guia
Este é um dos pedidos mais comuns que recebo aqui no The Dog’s Times: donos de filhotes que querem saber como fazer com que seus filhotes aprendam a andar na rua sem precisar de guia. Este é mais um daqueles itens que poderíamos colocar na prateleira “mitos e sonhos de um dono de cão”. É quase o sonho ideal: o filhote que segue seu dono pela calçada calmamente, sem precisar de guia ou grande esforço de seu dono. Infelizmente acabo sempre por desmitificar tal sonho com alguns dados frios e reais.
Este sonho quase sempre começa antes mesmo do filhote chegar. Toda vez que o sujeito vê alguém na rua passeando com um cão sem guia, ele olha esta cena e a coloca como um objetivo a ser alcançado, um sonho dourado e o ideal de relacionamento entre um homem e um cão. “Isto sim é que é ter um cão companheiro”, ele pensa, “Ainda vou ter um cão assim”.
O problema começa no momento em que este sujeito não leva em consideração aspectos fundamentais nesta cena:
Habilidade
Raríssimos são os cães que sabem atravessar uma rua, e os que o sabem normalmente são vira-latas, e – muitas vezes - já estiveram em alguma situação onde quase foram atropelados. Porque os vira-latas? Porque eles são os sobreviventes da seleção natural que pode ser muito severa na selva urbana. Eles têm que ser mais espertos, mais malandros e com maior capacidade de se adaptar às condições do ambiente porque, caso contrário, não conseguiriam sobreviver. Os cães de raça não passam pela mesma seleção. Eles normalmente são frutos de cruzamentos definidos por seus donos, seguindo critérios estéticos do padrão da raça, e quase sempre estão bem protegidos em suas casas. Os vira-latas muitas vezes têm que sobreviver sozinho, vivendo do lixo alheio.
Não estou dizendo que não existem cães de raça capazes de atravessar uma rua. Eu mesmo conheci um Terrier Brasileiro (também conhecido como Fox Paulistinha) que tinha como hábito atravessar a Rodovia Anhangüera (SP) para passear na cidade próxima ao sítio onde seus donos passavam fim de semana. Porém, isso é uma exceção. A grande maioria dos cães de raça não imagina que o carro pode matá-lo, e simplesmente atravessa na frente dele sem pestanejar.
Até mesmo cães muito espertos e calmos que sabem que não devem sair da calçada sem o comando de seus líderes podem correr riscos. Tais cães não têm como saber que quando um carro sai de marcha ré de uma garagem, seu motorista não é capaz de vê-lo. Portanto, não é de se estranhar que eles acabem se colocando em risco ao se porem na frente destes carros.
Idade e Interesses
Na maioria das vezes esta cena idílica se passa com cães já idosos, e, portanto, não são nem tão rápidos quanto um filhote, nem tão curiosos. Em qualquer situação um filhote, ou mesmo um cão adulto jovem, irá correr atrás de algo que lhe chame a atenção, esteja ele onde estiver. Se ele vir um outro cão, um gato ou qualquer outra coisa, ele simplesmente atravessará a rua sem nem mesmo olhar. Ele não foi programado geneticamente para olhar dos dois lados da rua antes de atravessar. Ele age como animal caçador, e não como um humano.
Já o cão da terceira idade já passou por esta fase, se encontra agora num momento em que ele já é muito mais sedentário, já não tem interesse nas coisas que circulam a sua volta quanto na sua juventude.
Relação de Liderança
Tenha certeza de que este cão que anda sem guia pela rua está em grande sintonia com seu dono. Eles já se conhecem; sabem seus hábitos, preferências, etc; Tal cão não tenta assumir a liderança da matilha. Por isso não se arremessa no meio da rua, ou mesmo tenta dirigir o passeio. Ele segue seu líder! O líder determina aonde eles vão e a qual velocidade, etc.
Este cão teve durante toda a sua vida um dono que soube estabelecer e trabalhar sua relação de liderança e obediência. Tal dono já passou por várias etapas da educação deste cão, e conhece seu cão a ponto de avaliar se pode ou não colocá-lo na rua sem guia. Antes de chegar neste ponto idílico, este humano já aprendeu como liderar seu cão, e o cão já aceita a liderança do dono, e a sua obediência a ele, como naturais e espontâneos na vida dele. O comando JUNTO já foi trabalhado muito bem, e o cão já sabe o que tem de fazer.
Respeito aos Transeuntes
Nunca é demais lembrar que existem pessoas que não gostam de cães, ou mesmo que têm muito medo deles! Tais pessoas muitas vezes se sentem muito incomodadas e desprotegidas ao se depararem com cães soltos na rua. Por mais que seu cão seja considerado de uma raça mansa, qualquer cão parece oferecer um terrível perigo para quem tem medo. Numa praça, ou outro local onde existam muitos cães brincando juntos a situação é diferente: quem não gosta ou teme os cães não irá ficar por perto, mas a calçada é pública, e é necessário que se respeite o direito de todos de andar nas calçadas livremente sem temer ser atacado por um cão.
E se esse passeio for no campo? Como fazer para que o cão te acompanhe mesmo sem guia? Nunca fugiremos da questão da liderança! Um cão naturalmente seguirá seu líder em um passeio, porém se seu dono não tiver uma relação clara de liderança sobre este cão, ele irá acreditar que a liderança é dele ele tentará fazer seu próprio caminho, na velocidade que ele (cão) quer. E se, neste caso, você sair correndo atrás dele, você só estará piorando as coisas! Em primeiro lugar você dificilmente irá conseguir alcançá-lo! E depois, correndo atrás dele você dará a ele a impressão de que tudo não passa de uma grande brincadeira de pega-pega. E ele não só adora esta brincadeira, como é ótimo nela. Se seu cão se afastar dê o comando AQUI! E ele voltará para perto de você. Leia também a matéria sobre fugas que fala mais a respeito.
Outro ponto importante a salientar aqui é que os cães fazem passeios de formas diferentes dos humanos. Não é raro ver no campo que o cão não “segue” os humanos. Ele está sempre por perto, mas gosta de explorar caminhos pelo mato; segue em frente na trilha, e depois volta para ficar perto do dono, etc. Isto é normal, e não deve ser encarado com insubordinação, nem mesmo um comportamento impróprio. Se você não gosta que seu cão brinque livremente no campo, ou acha que ele não sabe se virar no mato deixe-o em casa, ou leve-o na coleira.
Em resumo, esta cena objeto de desejo da grande maioria dos donos de cães é fruto de anos de convivência e uma boa relação de liderança, que foram alcançados através de um trabalho diário. Não existe mágica! Cães comportados não são produtos da sorte. O comportamento de um cão está diretamente ligado ao tipo de relação que seu dono estabeleceu com ele. E isto está diretamente ligado à capacidade deste dono lidar com as características de seu cão.
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
Fonte: http://www.dogtimes.com.br/semguia.htm
Este é um dos pedidos mais comuns que recebo aqui no The Dog’s Times: donos de filhotes que querem saber como fazer com que seus filhotes aprendam a andar na rua sem precisar de guia. Este é mais um daqueles itens que poderíamos colocar na prateleira “mitos e sonhos de um dono de cão”. É quase o sonho ideal: o filhote que segue seu dono pela calçada calmamente, sem precisar de guia ou grande esforço de seu dono. Infelizmente acabo sempre por desmitificar tal sonho com alguns dados frios e reais.
Este sonho quase sempre começa antes mesmo do filhote chegar. Toda vez que o sujeito vê alguém na rua passeando com um cão sem guia, ele olha esta cena e a coloca como um objetivo a ser alcançado, um sonho dourado e o ideal de relacionamento entre um homem e um cão. “Isto sim é que é ter um cão companheiro”, ele pensa, “Ainda vou ter um cão assim”.
O problema começa no momento em que este sujeito não leva em consideração aspectos fundamentais nesta cena:
Habilidade
Raríssimos são os cães que sabem atravessar uma rua, e os que o sabem normalmente são vira-latas, e – muitas vezes - já estiveram em alguma situação onde quase foram atropelados. Porque os vira-latas? Porque eles são os sobreviventes da seleção natural que pode ser muito severa na selva urbana. Eles têm que ser mais espertos, mais malandros e com maior capacidade de se adaptar às condições do ambiente porque, caso contrário, não conseguiriam sobreviver. Os cães de raça não passam pela mesma seleção. Eles normalmente são frutos de cruzamentos definidos por seus donos, seguindo critérios estéticos do padrão da raça, e quase sempre estão bem protegidos em suas casas. Os vira-latas muitas vezes têm que sobreviver sozinho, vivendo do lixo alheio.
Não estou dizendo que não existem cães de raça capazes de atravessar uma rua. Eu mesmo conheci um Terrier Brasileiro (também conhecido como Fox Paulistinha) que tinha como hábito atravessar a Rodovia Anhangüera (SP) para passear na cidade próxima ao sítio onde seus donos passavam fim de semana. Porém, isso é uma exceção. A grande maioria dos cães de raça não imagina que o carro pode matá-lo, e simplesmente atravessa na frente dele sem pestanejar.
Até mesmo cães muito espertos e calmos que sabem que não devem sair da calçada sem o comando de seus líderes podem correr riscos. Tais cães não têm como saber que quando um carro sai de marcha ré de uma garagem, seu motorista não é capaz de vê-lo. Portanto, não é de se estranhar que eles acabem se colocando em risco ao se porem na frente destes carros.
Idade e Interesses
Na maioria das vezes esta cena idílica se passa com cães já idosos, e, portanto, não são nem tão rápidos quanto um filhote, nem tão curiosos. Em qualquer situação um filhote, ou mesmo um cão adulto jovem, irá correr atrás de algo que lhe chame a atenção, esteja ele onde estiver. Se ele vir um outro cão, um gato ou qualquer outra coisa, ele simplesmente atravessará a rua sem nem mesmo olhar. Ele não foi programado geneticamente para olhar dos dois lados da rua antes de atravessar. Ele age como animal caçador, e não como um humano.
Já o cão da terceira idade já passou por esta fase, se encontra agora num momento em que ele já é muito mais sedentário, já não tem interesse nas coisas que circulam a sua volta quanto na sua juventude.
Relação de Liderança
Tenha certeza de que este cão que anda sem guia pela rua está em grande sintonia com seu dono. Eles já se conhecem; sabem seus hábitos, preferências, etc; Tal cão não tenta assumir a liderança da matilha. Por isso não se arremessa no meio da rua, ou mesmo tenta dirigir o passeio. Ele segue seu líder! O líder determina aonde eles vão e a qual velocidade, etc.
Este cão teve durante toda a sua vida um dono que soube estabelecer e trabalhar sua relação de liderança e obediência. Tal dono já passou por várias etapas da educação deste cão, e conhece seu cão a ponto de avaliar se pode ou não colocá-lo na rua sem guia. Antes de chegar neste ponto idílico, este humano já aprendeu como liderar seu cão, e o cão já aceita a liderança do dono, e a sua obediência a ele, como naturais e espontâneos na vida dele. O comando JUNTO já foi trabalhado muito bem, e o cão já sabe o que tem de fazer.
Respeito aos Transeuntes
Nunca é demais lembrar que existem pessoas que não gostam de cães, ou mesmo que têm muito medo deles! Tais pessoas muitas vezes se sentem muito incomodadas e desprotegidas ao se depararem com cães soltos na rua. Por mais que seu cão seja considerado de uma raça mansa, qualquer cão parece oferecer um terrível perigo para quem tem medo. Numa praça, ou outro local onde existam muitos cães brincando juntos a situação é diferente: quem não gosta ou teme os cães não irá ficar por perto, mas a calçada é pública, e é necessário que se respeite o direito de todos de andar nas calçadas livremente sem temer ser atacado por um cão.
E se esse passeio for no campo? Como fazer para que o cão te acompanhe mesmo sem guia? Nunca fugiremos da questão da liderança! Um cão naturalmente seguirá seu líder em um passeio, porém se seu dono não tiver uma relação clara de liderança sobre este cão, ele irá acreditar que a liderança é dele ele tentará fazer seu próprio caminho, na velocidade que ele (cão) quer. E se, neste caso, você sair correndo atrás dele, você só estará piorando as coisas! Em primeiro lugar você dificilmente irá conseguir alcançá-lo! E depois, correndo atrás dele você dará a ele a impressão de que tudo não passa de uma grande brincadeira de pega-pega. E ele não só adora esta brincadeira, como é ótimo nela. Se seu cão se afastar dê o comando AQUI! E ele voltará para perto de você. Leia também a matéria sobre fugas que fala mais a respeito.
Outro ponto importante a salientar aqui é que os cães fazem passeios de formas diferentes dos humanos. Não é raro ver no campo que o cão não “segue” os humanos. Ele está sempre por perto, mas gosta de explorar caminhos pelo mato; segue em frente na trilha, e depois volta para ficar perto do dono, etc. Isto é normal, e não deve ser encarado com insubordinação, nem mesmo um comportamento impróprio. Se você não gosta que seu cão brinque livremente no campo, ou acha que ele não sabe se virar no mato deixe-o em casa, ou leve-o na coleira.
Em resumo, esta cena objeto de desejo da grande maioria dos donos de cães é fruto de anos de convivência e uma boa relação de liderança, que foram alcançados através de um trabalho diário. Não existe mágica! Cães comportados não são produtos da sorte. O comportamento de um cão está diretamente ligado ao tipo de relação que seu dono estabeleceu com ele. E isto está diretamente ligado à capacidade deste dono lidar com as características de seu cão.
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
Fonte: http://www.dogtimes.com.br/semguia.htm
Adestramento parte 3: A Hora do Passeio
A Hora do Passeio
Como passamos a morar em lugares cada vez menores, e sempre cercados, poucos são os cães que têm o privilégio de ter onde correr e brincar sem restrição de espaço e tempo. Com isso, o passeio passou a ser uma necessidade fundamental para uma grande parte dos cães. Porém, este momento nem sempre é tão fácil e prazeroso como deveria ser. Muitos são os problemas que aparecem nesta hora: nem sempre o cão colabora; nem sempre ele se comporta; e em muitos casos o cão não quer nem sair de casa; ou mesmo, ao se sentir cansado o cão simplesmente pára no meio do caminho, e não há nada que o tire do lugar.
Esta estória deveria começar com o dono ensinado o Junto ao seu cão, porém os problemas, ás vezes, começam antes mesmo de sair de casa. Muitas vezes o dono não percebe que esta primeira saída pode ser muito assustadora para o filhote, e não é incomum que ele simplesmente se recuse a sair de casa. O que acontece nesse momento é que o filhote sai de um ambiente totalmente protegido e dominado para ser levado involuntariamente a um mundo completamente estranho, com pessoas desconhecidas, barulhos assustadores, cheiros desagradáveis e muitas vezes cães hostis. Você acha que eu exagerei? Nem tanto! Se este filhote for mais tímido ou mesmo medroso, e não sentir em seu dono uma liderança clara, esta saída pode se transformar numa experiência tremendamente traumática, dificultando ainda mais as saídas subseqüentes. Portanto, alguns cuidados iniciais são fundamentais:
Não consigo colocar a coleira no meu cão
Alguns cães ficam tão agitados quando percebem que vão passear que são incapazes de ficarem quietos para colocar a coleira. O que é preciso fazer neste caso é treinar o cão a ficar quieto. SE seu cão fica agitado só de ver a coleira em sua mão, espere até que ele se acalme para se aproximar dele. Quando ele estiver calmo, chegue perto dele para colocar a coleira. Nesse momento muitos começam a ficar agitados. Então imediatamente você deve simplesmente se afastar dele, e se possível até virar de costas. Não tente segurar o cão, nem mesmo brigar com ele. A idéia é que ele entenda que o que está fazendo com que você se afaste é a agitação dele. Portanto, logo que ele começar a se mexer você já deve se afastar. Quando ele se acalmar novamente, faça outra tentativa. Logicamente se ele está acostumado a pular nesta hora, ele irá repetir o comportamento, e você também deverá repetir a sua reação: simplesmente afaste-se dele como se tivesse desistido. Certamente ele virá atrás de você, pois ele adora passear. Então faça tudo de novo falando calmamente com ele, de forma que ele fique calmo. Não tenha pressa! Se forem necessárias várias tentativas, faça! O importante é que ele aprenda. Pode ser que nas primeiras vezes ele não fique completamente estático, mesmo assim ao conseguir colocar a coleira você deve elogiá-lo, e até dar um petisco. É possível, e até provável, que você passe por esta cena alguns dias, mas o importante é você não perder de vista o objetivo de ensiná-lo a ficar quieto.
O cão morde a guia
Alguns cães fazem isso por quererem mandar no passeio, outros por puro hábito. De um jeito, ou de outro, este comportamento pode ser evitado simplesmente dando um tranco na guia, tirando-a da boca dele, e diga “NÃO!”. Como qualquer outro comportamento, ele não irá acabar de uma hora para a outra, então é fundamental que você dê o tranco sempre que ele mordê-la, ou mesmo que tente mordê-la!
O cão se joga no chão e não sai do lugarIsso acontece em duas situações: ou o cão faz isso antes mesmo do passeio começar; ou ele faz isso no meio do passeio. De uma forma ou de outra, o cão faz isso para comandar o passeio, e nas duas situações o que o dono deve fazer é continuar andando, forçando-o a se mexer. Ao fazer isso, o dono mostra claramente a seu cão que é ele – dono – quem decide quando o passeio se inicia e quando termina.
Existe, no entanto, uma grande diferença no que impulsiona o cão a se recusar a andar em cada caso: o cão que se recusa a sair de casa normalmente é um cão que tem medo do passeio e não sente segurança em seu dono. A recusa do passeio é só um dos sintomas de uma liderança fraca do dono. A curto prazo, continuar andando forçando o cão a se mexer resolve a questão, mas não elimina a origem do problema. Esta só será sanada se o dono modificar sua relação com este cão. O fundamental aqui é que este dono fortaleça sua liderança fazendo com que o cão se sinta seguro e protegido ao seu lado. Este cão não quer passear porque tem medo!
O cão que para o passeio no meio não é um cão medroso, e sim um cão dominante. Como ele (cão) está cansado, ele acredita quie o passeio deve acabar. É claro que o dono sempre deve adequar a velocidade do passeio às possibilidades do cão, porém não são poucos os cães que param um passeio costumeiro em seu cotidiano, eliminando então a possibilidade do cansaço estar gerando este comportamento. Neste caso fica claro que este cão está simplesmente medindo forças com seu dono, e isso não deve ser permitido!
O cão late/rosna/quer avançar em todos os cães(e/ou pessoas) que cruzamos na rua:
Este é o típico caso de um cão que, por não ter sido socializado, e não está acostumado a ter contato com outros cães. Com isso, ele vê nesses cães da rua sempre uma situação potencialmente perigosa, por isso age agressivamente. A solução aqui é trabalhar melhor esta socialização, colocando este cão em contato com outros cães de forma gradual e controlada. O ideal aqui também é começara colocá-lo em contato com cães mais dóceis, para que ele gradativamente vá se acostumando com este contato. Também não se pode esquecer que o papel do proprietário aqui também é fundamental! Se o proprietário fica tenso ao ver outro cão na rua, já prevendo o comportamento de seu cão, o cão entende com isso que tal contato é de fato perigoso. O que só piora a situação. O ideal é que este dono seja muito firme, e não permita este tipo de reação do cão. Assim que o cão se mostrar mais aflito, este dono deve dar um tranco na guia e dizer NÃO! Se este dono não tem uma liderança firme, ou ainda não consegue controlar seu cão por este ser muito forte, o ideal é usar a coleira Gentle Leader, que faz com que seja muito mais fácil lidar com este tipo de situação, sem que o dono precise fazer muita força ou mesmo gritar na rua.
O cão reagir agressivamente frente a outras pessoas também é uma ocorrência comum, mas muitas vezes encarada como menos indesejável pelos donos. Isso ocorre pelo fato deste dono confundir este tipo de reação com valentia. Isso não é sinal de valentia, e sim der medo. A matéria sobre agressividade canina e a sobre Cães de Guarda explica mais detalhadamente a diferença entre as duas.
O cão puxa demais a guia/corre demais / anda muito devagar/ anda de um lado para o outro na calçadaEstes são comportamentos bastante comuns. Muitas vezes o cão age assim por simplesmente não ter sido ensinado a andar de outro jeito; outras vezes, porém é uma simples questão de disputa de liderança: o cão acreditando ser o líder manda no passeio.
A solução aqui é uma questão deste dono ensinar o cão a anda JUNTO. Este comando se destina exatamente a ensinar ao cão como ele deve se comportar durante o passeio. SE este cão, no entanto está sendo adestrado, ou já foi, e anda direitinho com o adestrador, a questão é um pouco mais trabalhosa e exigirá uma postura mais firme deste dono com relação à sua liderança sobre o cão. Neste caso, é fundamental ler a matéria ‘Entendendo a lógica canina’ e verificar quais as situações em que este dono está reforçando a liderança do cão sem perceber. Então,é preciso reformular a forma de lidar com este cão.
Um cão que não aceita seu dono como líder durante o passeio, também não irá obedecê-lo em outras ordens, e isso pode ser bastante complicado, e até perigoso. Portanto este tipo de comportamento merece bastante atenção.
O cão cheira todos os postes, e adora comer porcaria pela rua
Ao cheirar os postes, o cão fica sabendo todas as informações dos cães que fizeram xixi e cocô lá. Eu sei que pode parecer muito lúdico, mas isto pode transformar seu passeio num inferno. SE o seu bairro tem muitos poste você poderá demorar 15 minutos para andar um único quarteirão.
O problema todo aqui é novamente a disputa da liderança! O cão quer mandar na velocidade do passeio e para o tempo todo. A solução: continue andando, e não deixe que seu cão se aproxime do poste. Se for preciso, encurte a guia, e quando seu cão ameaçar ir em direção ao poste dê um tranco na guia e diga “Não!”
A questão do comer bobagens pode ser bastante complicado. Não são poucos os relatos de cães que comem chicletes, balas e outros doces pela rua que podem fazer muito mal ao organismo de seu cão. Além disso nunca podemos nos esquecer que existem pessoas que detestam cães e que deixam comida envenenada pelas calçadas especificamente para que eles as comam. Muitas vezes não dá nem tempo de perceber. Portanto, não deixe seu cão fuçando a calçada. Além de desconfortável para você pode ser bastante perigoso.
Mais uma vez é uma questão de você impor a sua vontade! Continue andando, não permitindo que ele pare, e se preciso encurte as guia. SE você não permitir que este comportamento se torne um hábito, tudo será mais fácil.
Cão vai atrás de todas as crianças e cães que vê pela ruaMais uma vez! Dê um tranco na guia, e puxe o cão para o seu lado. É importante lembrar que muitas crianças têm medo de cães e não percebem que esta aproximação é amistosa. E quando a criança não tem medo, muitas vezes o medroso é o pai. Portanto, aguarde sempre para ver qual a reação deles antes de deixar que seu cão se aproxime. E neste caso, sempre tome o cuidado de não deixar que seu cão pule na criança! SE preciso segure a guia bem curta, ou mesmo pise na guia para impedi-lo de pular.
O cão não faz xixi e cocô durante o passeio
Ao fazer xixi e cocô na rua os cães deixam junto várias informações a seu respeito, que os demais cães percebem só pelo cheiro. Muitos cães não fazem xixi e cocô na rua por se sentirem muito vulneráveis. Normalmente estes cães não foram socializados, e têm medo de deixar seu cheiro lá. Se este cão ainda não se tornou adulto, ainda é possível resolver o caso. Se não, é muito pouco provável que o problema possa ser resolvido. Leia a matéria sobre Socialização de cães, na seção de dicas de criação, e comece a trabalhar melhor a socialização de seu cão. Mais uma vez temos aqui um cão que não sente segurança em seu líder!
Ele engasga com o enforcador (ou coleira)
Este é o cão esperto que percebeu que é só ele fingir que se sente sufocado, que seu dono deixa a guia mais solta, e o segue durante o passeio. Pura cena! SE este cão de fato não estivesse conseguindo respirar, como ele simula, ele simplesmente pararia de puxar! Ele pode ter aquela carinha de anjo, mas burro ele não é! NO momento em que ele perceber que você não dá bola para isso ele irá parar de fingir o engasgo!
Ele morre de medo de moto ou outro motor
Barulhos podem assustar muito os cães, e não foi à toa que coloquei nos cuidados preliminares que devemos evitar lugares muito barulhentos nos primeiros passeios. SE seu cão simplesmente fica tenso ao ouvir um motor mais barulhento, um bom afago e uma conversinha suave pode ajudar muito.
O problema aparece quando este cão sai correndo em direção oposta ao barulho! Este cão não só é muito medroso como também não confia no poder de discernimento de seu dono/líder. O cão medroso que confia em seu líder sempre olha para ele (líder) ao se ver numa situação que lhe causa medo. SE este líder age normalmente o cão entende que a situação é segura, e se acalma.
O cão cujo dono não tem uma liderança clara não confia na decisão dele, e sai correndo tomando suas próprias decisões, na maiorias das vezes muito exageradas. Este cão é capaz de correr para o meio da rua, sem se preocupar com outros carros, só para fugir de um barulho que o assusta.
Se este dono não reforçar sua liderança, seu cão jamais se sentirás seguro ao lado dele. Além disso este dono pode fazer o seguinte exercício com o cão:
Isso é somente o instinto dele de caçador agindo! Os cães costumam ter o ato reflexo de correr atrás de tudo o que passa em velocidade na sua frente, e em muitas situações quando o que ele persegue para repentinamente, ele também para.
Logicamente isso também pode ser uma reação agressiva a algo que o assusta.
De um jeito, ou de outro a solução é a mesma: dar o tranco na guia; dizer NÃO, e colocá-lo novamente ao seu lado. Assim que ele se acalmar deve ser elogiado e acariciado.
Ele fica olhando o tempo inteiro para quem está atrás de mim na calçada
Isso é comum em cães de guarda, que gosta de ter sempre uma visão ampla do lugar onde estão. Se o cão só olha, sem atrapalhar o passeio ou mostra qualquer reação à presença de estranhos, não há com que se preocupar.
SE, no entanto, o cão rosna ou não continua a andar, então é hora de seu dono se impor mais uma vez. Este comportamento mostra mais uma vez um cão que não confia no discernimento de seu dono, e se coloca na posição do líder. Quanto mais firma seu dono for melhor. Continue andando, e repreenda o cão sempre que ele ameaçar rosnar, ou coisa no gênero.
Leia também:
Dicas de ouro para ter um cão educado
Entendendo a lógica canina Quem é o chefe?
Boa sorte!
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maice@dogtimes.com.br/
Como passamos a morar em lugares cada vez menores, e sempre cercados, poucos são os cães que têm o privilégio de ter onde correr e brincar sem restrição de espaço e tempo. Com isso, o passeio passou a ser uma necessidade fundamental para uma grande parte dos cães. Porém, este momento nem sempre é tão fácil e prazeroso como deveria ser. Muitos são os problemas que aparecem nesta hora: nem sempre o cão colabora; nem sempre ele se comporta; e em muitos casos o cão não quer nem sair de casa; ou mesmo, ao se sentir cansado o cão simplesmente pára no meio do caminho, e não há nada que o tire do lugar.
Esta estória deveria começar com o dono ensinado o Junto ao seu cão, porém os problemas, ás vezes, começam antes mesmo de sair de casa. Muitas vezes o dono não percebe que esta primeira saída pode ser muito assustadora para o filhote, e não é incomum que ele simplesmente se recuse a sair de casa. O que acontece nesse momento é que o filhote sai de um ambiente totalmente protegido e dominado para ser levado involuntariamente a um mundo completamente estranho, com pessoas desconhecidas, barulhos assustadores, cheiros desagradáveis e muitas vezes cães hostis. Você acha que eu exagerei? Nem tanto! Se este filhote for mais tímido ou mesmo medroso, e não sentir em seu dono uma liderança clara, esta saída pode se transformar numa experiência tremendamente traumática, dificultando ainda mais as saídas subseqüentes. Portanto, alguns cuidados iniciais são fundamentais:
- O ideal seria você escolher um horário onde não haja muito trânsito nas ruas para que ele não se assuste com o barulho de motores e buzinas;
- O começo da manhã, ou mesmo no meio da tarde são horários em que o sol não estará tão forte, e seu filhote não sentirá muito desconforto. A escuridão da noite também poderá assustá-lo, além de ser um horário em que ele costuma dormir, portanto também não é muito recomendada para as primeiras vezes.
- Como os filhotes se cansam muito rapidamente, dê passeios curtos, e procure não andar rápido demais. Lembre-se, ele só está aprendendo!
- Nos primeiros passeios procure fazer caminhos nos quais você não passe na frente de muitas casas com cães, pois estes costumam ser muito hostis com os cães que passam na frente de seus portões. SE você quiser começar a socializá-lo, leve-o em algum parque ou praça, e coloque-o junto a cães dóceis, que serão mais delicados com ele;
- Da mesma forma procure evitar multidões. Seu filhote pode ficar assustado ao ter que cruzar muita gente.
- Escolher os acessórios certos também é uma medida importante. Vamos começar pelo básico: coleira é o que fica em volta do pescoço do cão; guia é o complemento que você engata nela.
Conheça alguns acessórios, saiba como escolhê-los, e veja as vantagens e desvantagens de cada um:- Coleira: Existem as de couro e as de tecido, ajustáveis ou com furos. Aconselho que deixe seu cão com coleira 24 horas por dia. Isso por que se você precisar segurar seu cão, por qualquer motivo, será muito mais fácil segurá-lo pela coleira do que se você tiver que segurá-lo agarrando seu pêlo. Quando colocá-la deixe espaço apenas o suficiente para que sua mão passe entre ela e seu cão. Não a deixe frouxa, pois seu cão pode escapar dela no meio da rua.
- Enforcador: Pessoalmente eu acho a coleira mais aconselhável, pois na verdade você faz muito mais força do que se estivesse usando uma coleira de couro. Porém alguns donos de cães (de médio e grande porte) preferem-no por usarem a força do próprio cão para segurá-lo. Se você quiser usá-lo tome cuidado para que o coloque corretamente, do contrário você apenas irá machucar seu cão. Fique de frente para seu cão, e forme um P com o enforcador, e ponha-o deste jeito na cabeça do cão.
- Enforcador com Garras: Acho desaconselhável, pois machuca o cão e você continua tendo que fazer muita força para segurar o cão. A diferença é que o cão se acostuma com aquela dor no pescoço, e credita que aquilo faz parte do passeio.
- Peitoral: É muito comum donos de cães pequenos acharem que estes devem usá-lo. Há, no entanto, muitos inconvenientes neste acessório. Alguns cães passam a andar de forma torta devido ao mal estar causado pelo peitoral. E ainda, cães de pêlo longo costumam ter seus pêlos emaranhados pelo peitoral, fazendo com que tais pêlos tenham que ser cortados em função dos nós.
- coleira ideal para cães muito fortes; cães cujos donos tenham dificuldades em segurá-los; e cães com problemas de comportamento. Nesta coleira há uma tira de tecido que fica no focinho, exatamente onde a fêmea costuma morder quando quer dar broncas em seu filhote. Desta forma quando você dá uma leve puxada na guia, você pressiona o focinho do cão da mesma forma que a mãe dele fazia. Ou seja, você usa com ele uma linguagem que ele já conhece. Esta coleira é ideal para cães que tenham dificuldade para aceitar a liderança de seus donos. Alguns proprietários de cão não gostam de sua aparência, pois parece uma focinheira, porém ela não é uma focinheira inclusive permitindo ao cão comer estando com ela. Na aquisição desta coleira você tem, também, uma apostila onde se informa corretamente como colocá-la no cão, mesmo assim vou ensinar aqui a forma certa de colocá-la: coloque primeiro a parte do focinho, tomando cuidado para que não fique apertada demais, nem larga o suficiente a ponto de seu cão conseguir tirá-la. Em seguida coloque-a no pescoço, de forma que a argolinha fique pra baixo.
- Guia: Não use guias muito curtas, nem guias com amortecedores, com tecido elástico, ou mesmo guias retráteis. Essas guias fazem com que o cão acostume-se a puxar. Use uma guia longa, e de tecido maleável de forma que se seu cão estiver ao seu lado ela fique solta, e não esticada.
Outros Cuidados Importantes:
- Nunca se esqueça de ter um saquinho plástico sempre à mão, para recolher o cocô que seu cão pode vir a fazer na rua. Calçada não é banheiro de cachorro, e as demais pessoas do seu bairro têm o direito de caminhar numa calçada livre de cocôs!
- Se o tempo estiver muito seco, ou muito quente, é provável que seu cão tenha sede durante o passeio, portanto levar um pouco de água para ele não será má idéia, como também uma cumbuquinha para que ele tenha onde beber água;
Não consigo colocar a coleira no meu cão
Alguns cães ficam tão agitados quando percebem que vão passear que são incapazes de ficarem quietos para colocar a coleira. O que é preciso fazer neste caso é treinar o cão a ficar quieto. SE seu cão fica agitado só de ver a coleira em sua mão, espere até que ele se acalme para se aproximar dele. Quando ele estiver calmo, chegue perto dele para colocar a coleira. Nesse momento muitos começam a ficar agitados. Então imediatamente você deve simplesmente se afastar dele, e se possível até virar de costas. Não tente segurar o cão, nem mesmo brigar com ele. A idéia é que ele entenda que o que está fazendo com que você se afaste é a agitação dele. Portanto, logo que ele começar a se mexer você já deve se afastar. Quando ele se acalmar novamente, faça outra tentativa. Logicamente se ele está acostumado a pular nesta hora, ele irá repetir o comportamento, e você também deverá repetir a sua reação: simplesmente afaste-se dele como se tivesse desistido. Certamente ele virá atrás de você, pois ele adora passear. Então faça tudo de novo falando calmamente com ele, de forma que ele fique calmo. Não tenha pressa! Se forem necessárias várias tentativas, faça! O importante é que ele aprenda. Pode ser que nas primeiras vezes ele não fique completamente estático, mesmo assim ao conseguir colocar a coleira você deve elogiá-lo, e até dar um petisco. É possível, e até provável, que você passe por esta cena alguns dias, mas o importante é você não perder de vista o objetivo de ensiná-lo a ficar quieto.
O cão morde a guia
Alguns cães fazem isso por quererem mandar no passeio, outros por puro hábito. De um jeito, ou de outro, este comportamento pode ser evitado simplesmente dando um tranco na guia, tirando-a da boca dele, e diga “NÃO!”. Como qualquer outro comportamento, ele não irá acabar de uma hora para a outra, então é fundamental que você dê o tranco sempre que ele mordê-la, ou mesmo que tente mordê-la!
O cão se joga no chão e não sai do lugarIsso acontece em duas situações: ou o cão faz isso antes mesmo do passeio começar; ou ele faz isso no meio do passeio. De uma forma ou de outra, o cão faz isso para comandar o passeio, e nas duas situações o que o dono deve fazer é continuar andando, forçando-o a se mexer. Ao fazer isso, o dono mostra claramente a seu cão que é ele – dono – quem decide quando o passeio se inicia e quando termina.
Existe, no entanto, uma grande diferença no que impulsiona o cão a se recusar a andar em cada caso: o cão que se recusa a sair de casa normalmente é um cão que tem medo do passeio e não sente segurança em seu dono. A recusa do passeio é só um dos sintomas de uma liderança fraca do dono. A curto prazo, continuar andando forçando o cão a se mexer resolve a questão, mas não elimina a origem do problema. Esta só será sanada se o dono modificar sua relação com este cão. O fundamental aqui é que este dono fortaleça sua liderança fazendo com que o cão se sinta seguro e protegido ao seu lado. Este cão não quer passear porque tem medo!
O cão que para o passeio no meio não é um cão medroso, e sim um cão dominante. Como ele (cão) está cansado, ele acredita quie o passeio deve acabar. É claro que o dono sempre deve adequar a velocidade do passeio às possibilidades do cão, porém não são poucos os cães que param um passeio costumeiro em seu cotidiano, eliminando então a possibilidade do cansaço estar gerando este comportamento. Neste caso fica claro que este cão está simplesmente medindo forças com seu dono, e isso não deve ser permitido!
O cão late/rosna/quer avançar em todos os cães(e/ou pessoas) que cruzamos na rua:
Este é o típico caso de um cão que, por não ter sido socializado, e não está acostumado a ter contato com outros cães. Com isso, ele vê nesses cães da rua sempre uma situação potencialmente perigosa, por isso age agressivamente. A solução aqui é trabalhar melhor esta socialização, colocando este cão em contato com outros cães de forma gradual e controlada. O ideal aqui também é começara colocá-lo em contato com cães mais dóceis, para que ele gradativamente vá se acostumando com este contato. Também não se pode esquecer que o papel do proprietário aqui também é fundamental! Se o proprietário fica tenso ao ver outro cão na rua, já prevendo o comportamento de seu cão, o cão entende com isso que tal contato é de fato perigoso. O que só piora a situação. O ideal é que este dono seja muito firme, e não permita este tipo de reação do cão. Assim que o cão se mostrar mais aflito, este dono deve dar um tranco na guia e dizer NÃO! Se este dono não tem uma liderança firme, ou ainda não consegue controlar seu cão por este ser muito forte, o ideal é usar a coleira Gentle Leader, que faz com que seja muito mais fácil lidar com este tipo de situação, sem que o dono precise fazer muita força ou mesmo gritar na rua.
O cão reagir agressivamente frente a outras pessoas também é uma ocorrência comum, mas muitas vezes encarada como menos indesejável pelos donos. Isso ocorre pelo fato deste dono confundir este tipo de reação com valentia. Isso não é sinal de valentia, e sim der medo. A matéria sobre agressividade canina e a sobre Cães de Guarda explica mais detalhadamente a diferença entre as duas.
O cão puxa demais a guia/corre demais / anda muito devagar/ anda de um lado para o outro na calçadaEstes são comportamentos bastante comuns. Muitas vezes o cão age assim por simplesmente não ter sido ensinado a andar de outro jeito; outras vezes, porém é uma simples questão de disputa de liderança: o cão acreditando ser o líder manda no passeio.
A solução aqui é uma questão deste dono ensinar o cão a anda JUNTO. Este comando se destina exatamente a ensinar ao cão como ele deve se comportar durante o passeio. SE este cão, no entanto está sendo adestrado, ou já foi, e anda direitinho com o adestrador, a questão é um pouco mais trabalhosa e exigirá uma postura mais firme deste dono com relação à sua liderança sobre o cão. Neste caso, é fundamental ler a matéria ‘Entendendo a lógica canina’ e verificar quais as situações em que este dono está reforçando a liderança do cão sem perceber. Então,é preciso reformular a forma de lidar com este cão.
Um cão que não aceita seu dono como líder durante o passeio, também não irá obedecê-lo em outras ordens, e isso pode ser bastante complicado, e até perigoso. Portanto este tipo de comportamento merece bastante atenção.
O cão cheira todos os postes, e adora comer porcaria pela rua
Ao cheirar os postes, o cão fica sabendo todas as informações dos cães que fizeram xixi e cocô lá. Eu sei que pode parecer muito lúdico, mas isto pode transformar seu passeio num inferno. SE o seu bairro tem muitos poste você poderá demorar 15 minutos para andar um único quarteirão.
O problema todo aqui é novamente a disputa da liderança! O cão quer mandar na velocidade do passeio e para o tempo todo. A solução: continue andando, e não deixe que seu cão se aproxime do poste. Se for preciso, encurte a guia, e quando seu cão ameaçar ir em direção ao poste dê um tranco na guia e diga “Não!”
A questão do comer bobagens pode ser bastante complicado. Não são poucos os relatos de cães que comem chicletes, balas e outros doces pela rua que podem fazer muito mal ao organismo de seu cão. Além disso nunca podemos nos esquecer que existem pessoas que detestam cães e que deixam comida envenenada pelas calçadas especificamente para que eles as comam. Muitas vezes não dá nem tempo de perceber. Portanto, não deixe seu cão fuçando a calçada. Além de desconfortável para você pode ser bastante perigoso.
Mais uma vez é uma questão de você impor a sua vontade! Continue andando, não permitindo que ele pare, e se preciso encurte as guia. SE você não permitir que este comportamento se torne um hábito, tudo será mais fácil.
Cão vai atrás de todas as crianças e cães que vê pela ruaMais uma vez! Dê um tranco na guia, e puxe o cão para o seu lado. É importante lembrar que muitas crianças têm medo de cães e não percebem que esta aproximação é amistosa. E quando a criança não tem medo, muitas vezes o medroso é o pai. Portanto, aguarde sempre para ver qual a reação deles antes de deixar que seu cão se aproxime. E neste caso, sempre tome o cuidado de não deixar que seu cão pule na criança! SE preciso segure a guia bem curta, ou mesmo pise na guia para impedi-lo de pular.
O cão não faz xixi e cocô durante o passeio
Ao fazer xixi e cocô na rua os cães deixam junto várias informações a seu respeito, que os demais cães percebem só pelo cheiro. Muitos cães não fazem xixi e cocô na rua por se sentirem muito vulneráveis. Normalmente estes cães não foram socializados, e têm medo de deixar seu cheiro lá. Se este cão ainda não se tornou adulto, ainda é possível resolver o caso. Se não, é muito pouco provável que o problema possa ser resolvido. Leia a matéria sobre Socialização de cães, na seção de dicas de criação, e comece a trabalhar melhor a socialização de seu cão. Mais uma vez temos aqui um cão que não sente segurança em seu líder!
Ele engasga com o enforcador (ou coleira)
Este é o cão esperto que percebeu que é só ele fingir que se sente sufocado, que seu dono deixa a guia mais solta, e o segue durante o passeio. Pura cena! SE este cão de fato não estivesse conseguindo respirar, como ele simula, ele simplesmente pararia de puxar! Ele pode ter aquela carinha de anjo, mas burro ele não é! NO momento em que ele perceber que você não dá bola para isso ele irá parar de fingir o engasgo!
Ele morre de medo de moto ou outro motor
Barulhos podem assustar muito os cães, e não foi à toa que coloquei nos cuidados preliminares que devemos evitar lugares muito barulhentos nos primeiros passeios. SE seu cão simplesmente fica tenso ao ouvir um motor mais barulhento, um bom afago e uma conversinha suave pode ajudar muito.
O problema aparece quando este cão sai correndo em direção oposta ao barulho! Este cão não só é muito medroso como também não confia no poder de discernimento de seu dono/líder. O cão medroso que confia em seu líder sempre olha para ele (líder) ao se ver numa situação que lhe causa medo. SE este líder age normalmente o cão entende que a situação é segura, e se acalma.
O cão cujo dono não tem uma liderança clara não confia na decisão dele, e sai correndo tomando suas próprias decisões, na maiorias das vezes muito exageradas. Este cão é capaz de correr para o meio da rua, sem se preocupar com outros carros, só para fugir de um barulho que o assusta.
Se este dono não reforçar sua liderança, seu cão jamais se sentirás seguro ao lado dele. Além disso este dono pode fazer o seguinte exercício com o cão:
- Vá a um local onde você saiba que passam muitos ônibus, caminhões e motos, mas onde o barulho não seja alto demais. Leve muitos petiscos que seu cão gosta, espere até que esses veículos passem por lá, e dê um petisco para o cão sempre que você ouvir o barulho. Como se o barulho do motor anunciasse a chegada do petisco. Não demorará muito para ele associar o barulho ao petisco, e portanto deixará de ter tanto medo do barulho, passando a associá-lo a uma satisfação que virá.
Isso é somente o instinto dele de caçador agindo! Os cães costumam ter o ato reflexo de correr atrás de tudo o que passa em velocidade na sua frente, e em muitas situações quando o que ele persegue para repentinamente, ele também para.
Logicamente isso também pode ser uma reação agressiva a algo que o assusta.
De um jeito, ou de outro a solução é a mesma: dar o tranco na guia; dizer NÃO, e colocá-lo novamente ao seu lado. Assim que ele se acalmar deve ser elogiado e acariciado.
Ele fica olhando o tempo inteiro para quem está atrás de mim na calçada
Isso é comum em cães de guarda, que gosta de ter sempre uma visão ampla do lugar onde estão. Se o cão só olha, sem atrapalhar o passeio ou mostra qualquer reação à presença de estranhos, não há com que se preocupar.
SE, no entanto, o cão rosna ou não continua a andar, então é hora de seu dono se impor mais uma vez. Este comportamento mostra mais uma vez um cão que não confia no discernimento de seu dono, e se coloca na posição do líder. Quanto mais firma seu dono for melhor. Continue andando, e repreenda o cão sempre que ele ameaçar rosnar, ou coisa no gênero.
- Dica: mantenha o seu braço sempre colado ao corpo, e não espere que seu cão se afaste demais para dar o tranco na guia. Segurar um cão com o braço esticado é muito mais difícil do que se ele estiver colado ao corpo. A forma mais fácil de segurá-lo é forçando seu braço contra o corpo, como se você estivesse segurando algo debaixo do braço com os cotovelos dobrados. Não precisa fazer força o tempo todo, mais quanto mais atento você ficar às coisas que podem chamar a atenção de seu cão, mas rapidamente será a sua reação para segurá-lo e ele rapidamente perceberá que não é fácil disputar com você!
Leia também:
Dicas de ouro para ter um cão educado
Entendendo a lógica canina Quem é o chefe?
Boa sorte!
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Perguntas Frequentes sobre Adestramento
- Por que é importante adestrar um cão?
Quando adestramos um cão estamos na verdade ensinando-o a obedecer, fazendo com que ele associe a obediência a uma recompensa. Da mesma forma fazemos com que ele associe a desobediência com algo negativo.
Além de estimular o cão a obedecer, o adestramento também nos ensina como mostrar ao cão quais os comportamentos que gostamos, e que, portanto, queremos manter, e quais nós não aprovamos, e queremos eliminar.
Desta forma, quando temos um cão adestrado temos um cão comportado, agradável.
- Com que idade devemos começar adestrar um filhote?
Quanto mais cedo começamos a adestrar um filhote, mais fácil será o seu aprendizado. Portanto, a melhor época para se começar um adestramento é quando o filhote já tiver tomado todas as vacinas e tiver sido liberado para sair na rua.
Se o proprietário quiser começar o adestramento antes disso, o adestramento deve ser feito dentro de casa, pois o filhote não estará devidamente imunizado para sair às ruas, podendo pegar várias doenças perigosas.
Veja mais detalhes sobre a vacinação em: Vacinas - a importância do profissional
- Existe uma idade limite para um cão aprender?
Da mesma forma que um humano, um cão também passa por fases de desenvolvimento e amadurecimento até tornar-se adulto. O ideal é que se comece um adestramento antes da adolescência dos cães, que nas raças pequenas e médias começa aos 12 meses, e nas raças maiores começa dos 14 aos 18 meses. Quanto maior a raça, mais tarde ele se tornará adulto.
Quanto mais maduro o filhote, menos suscetível ele estará em aceitar a liderança do proprietário, pois já terá desenvolvido uma série de vícios de comportamento, e, principalmente, uma forma de relacionamento com seu dono. Justamente esse vícios são os mais difíceis de corrigir, pois são vícios tanto do cão como do dono.
Portanto, quanto mais velho for o cão quando começamos um adestramento maior deve ser a intensidade e a freqüência do treinamento, porque neste caso temos que “correr contra o tempo”.
Veja mais detalhes sobre o desenvolvimento dos cães: Fases de Desenvolvimento Emocional dos Cães
- O cão adestrado obedecerá qualquer pessoa, inclusive um estranho?
O cão adestrado só obedece a um membro que ele aceite como sendo seu líder. Ele obedece ao adestrador por este ter desenvolvido previamente com o cão uma relação de liderança e confiança.
Mesmo se uma pessoa conhecida der um comando, o cão pode não obedecer por não considerar tal pessoa como seu líder, e por conseqüência, não ser merecedora de obediência.
A obediência deste cão está ligada a um sentido de lealdade, e a um reflexo condicionado
Veja mais detalhes sobre a importância do líder: A Importância da Liderança e Quem é o Chefe
- Devemos adestrá-lo em outra língua?
Esta é uma crença antiga: que deveríamos adestrar um cão de guarda numa língua estrangeira, para que o ladrão não pudesse dar ordens ao cão. A reposta da pergunta anterior já responde a questão.
É impossível negar, porém, que certas línguas como o inglês têm palavras mais próprias ao adestramento por serem mais curtas. São monossílabos de sons bem distintos e, portanto, mais fáceis do cão captar. Então ao invés de “senta”, teríamos “sit”; ao invés de “deita” “down”; no lugar de “fica” “stay”, etc.
- Meu cão vai perder a espontaneidade sendo adestrado?
Não! O cão adestrado não é um robô programado. É simplesmente um cão que sabe entender o que o dono quer dele. Isto porque ele foi treinado a saber o que significava cada palavra, e foi recompensado quando soube o que fazer ao receber um comando. Sabe também que tipo de comportamento seu dono gosta, ou não, dele. Tudo isso foi desenvolvido durante o adestramento.
O cão adestrado é igual a qualquer outro cão: gosta de brincar, de correr a trás de uma bolinha, de fazer carinho no dono… Enfim, igual a qualquer outro.
- Quanto tempo leva o adestramento?
Cada cão tem um tempo diferente de aprendizado, assim como cada dono também. Como se pode ver, não é fácil se estabelecer um tempo fixo para que este processo se desenvolva. Vamos dizer que no mínimo 8 meses.
- Meu cão pode obedecer só ao adestrador?
Pode, se você não souber tornar-se o líder da matilha da sua casa. Por isso é tão importante que o adestrador ensine ao dono como liderar seu cão. E por isso, também, é tão importante que o proprietário do cão assuma realmente o papel de líder.
Veja mais detalhes sobre a importância do líder: A Importância da Liderança e Quem é o Chefe
- É preciso usar força bruta para educarmos um cão?
Há algumas décadas atrás se acreditava que a melhor forma de se educar um cão era através do tranco, do medo. Hoje se sabe que trabalhar com estímulos positivos, isto é recompensando o cão sempre que ele acerta, tem resultados bem melhores, pois incentiva o cão a trabalhar como se tudo fosse uma grande brincadeira.
- Qual o objetivo principal do adestramento?
Um adestramento bem feito fará com que o cão e seu proprietário tenham a melhor relação possível.
Como se faz isso? Fazendo com que eles “falem a mesma língua”. Para isso precisarmos ensinar o cão a obedecer comandos. Da mesma forma precisamos ensinar o proprietário como seu cão entende o mundo, como ser líder de seu cão, como dar comandos, e como recompensa-lo
- Todo cão tem que ser adestrado?
Um cão não nasce sabendo como se comportar. Cabe a nós educá-lo mostrando o que ele deve (ou não) fazer; como ele deve (ou não) se comportar. É aí que entra o adestramento: ajudando a educar o cão.
É comum o pensamento de que adestramento é só para cães grandes, e que os de raças pequenas ou médias estariam isentos deste aprendizado por não serem considerados perigosos. No entanto sabemos que o adestramento não é feito unicamente para controlar um cão feroz. O adestramento é feito para educarmos um cão nos mais variados aspectos, que pode ser ensiná-lo a não pular nas visitas, ou mesmo ensinando-o a não ir para a rua só porque o portão está aberto.
- Como escolher um adestrador?
Ao conversar com o “candidato” a adestrador do seu cão, pergunte sobre que tipo de métodos ele usa para ensinar o cão. Dê sempre preferência aos adestradores que trabalhem com reforço positivo. Mesmo esses precisam de uma grande atenção: muitos adestradores (mesmo que trabalhando com reforço positivo) trabalham dando trancos no cão para que ele aprenda. É comum que eles dêem um tranco no enforcador para cima, para fazer o cão sentar. Assim que o cão se senta, o adestrador pára de puxar a guia. Ou seja: o cão aprende que enquanto ele não se sentar, vai sentir dor. O cão atende ao comando com medo da dor. Por mais que este adestrador dê petiscos para esse cão, ainda estamos trabalhando com reforço negativo, pois o que gera a obediência é o medo da dor. Este tipo de adestrador é muito comum. E o que é mais complicado disso tudo, é que ele diz que trabalha com reforço positivo porque ele realmente acredita nisso. Ele não é um enganador, é só uma pessoa usando métodos muito ultrapassados.
O ideal é que você possa ver o adestrador trabalhando para ver como ele trabalha. Só assim você poderá avaliar como ele irá tratar o seu cão.
- O que é importante exigir do adestrador?
Faz parte do trabalho de qualquer adestrador fazer com que você saiba ser líder de seu cão. Fazer aulas junto com ele pode ajudar bastante a este aprendizado. Outra coisa importante é que ele faça a socialização de seu cão com outros cães e pessoas estranhas. É importante ter um cão que fique seguro frente a outros cães, e a pessoas desconhecidas.
Peça ao seu adestrador que ele te dê notícias constantes sobre o progresso, ou não, de seu cão durante o adestramento; do comportamento dele; enfim, que ele preste contas sobre o andamento do processo de educação de seu filhote.
- É possível um cão tornar-se agressivo ou rebelde por causa do adestramento?
O normal é o adestrador estabelecer uma boa relação com o cão, incentivando-o a obedecer. O cão encara o adestramento como uma brincadeira em que ele “joga” para merecer a recompensa.
Este tipo de reação adversa, como agressividade e rebeldia, não são comuns, a não ser que o cão esteja sofrendo maus tratos na mão do adestrador, ou que este esteja estimulando o comportamento agressivo do cão, de forma leviana.
- Como saber se um cão está sendo mal tratado num adestramento?
Não é tão fácil perceber estas coisas. Muitas vezes o cão não dá muitos sinais do que está acontecendo, e não é raro que, apesar de apanhar, o cão goste bastante do adestrador.
No entanto alguns cães maltratados mostram seu descontentamento fugindo do adestramento. Isto é: assim que sentem o cheiro do adestrador, eles somem, se escondendo pela casa.
- Existem raças que não aprendem?
Não! O que existe é a maneira certa ou errada de abordar um cão. Cada raça, assim como cada cão, têm formas diferentes de serem motivadas ao adestramento. Certos cães são capazes de trabalhar apenas para receber um agrado; outros fazem qualquer coisa por uma bolinha; outros ainda por um biscoito. Enfim: nem sempre conseguimos identificar o que motiva um cão. E um cão desmotivado paralisa o processo de aprendizagem.
Nada mais frustrante para um adestrador do que um cão difícil de ser motivado! Você se sente absolutamente inútil. Assim, muitas vezes é mais fácil falarmos que a raça x ou y é burra
- É verdade que não se deve dar uma ordem a um cão usando o nome dele?
Não. A não ser que você só chame seu cão pelo nome para dar bronca. Mas o normal é que a gente use o nome do cão “para o bem e para o mal”. A gente tanto usa o nome dele para dar bronca, como também para dar comida, ou para sair para passear. Portanto, isto também é mais uma antiga crença que deve ser esquecida.
- É possível ensinar qualquer cão a fazer guarda?
Existem algumas raças que foram desenvolvidas especificamente para a função de guarda como, por exemplo, o pastor alemão, o rottweiler etc. Estes cães exercem essa função quase naturalmente, por puro instinto. Nestes casos, o adestramento tem a função de lapidar este instinto, para que ele faça uma guarda mais eficiente.Boa sorte!
Por outro lado, outras raças foram desenvolvidas para outras finalidades como, por exemplo, o labrador, o weimaraner, ou o golden, que foram desenvolvidos para a caça. Eles não possuem temperamento adequado, nem instinto, para a função de cão guarda. Portanto, um adestramento de guarda nestes cães seria trabalho e dinheiro jogados fora.
Maíce Costa Carvalho, adestradora
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